terça-feira, dezembro 27, 2005

AMOR DE MORTE

"A Noiva Cadáver" continua a tradição de clássicos negros e românticos realizados por Tim Burton, iniciada com filmes como "Eduardo Mãos de Tesoura".
Passado no século XIX numa vila europeia, "A Noiva Cadáver" é um filme de animação que relata a história de Victor (voz de Johnny Depp), um jovem que acidentalmente vai parar a um mundo subterrâneo povoado pelos mortos e onde ele deve desposar uma misteriosa noiva falecida (voz de Helena Bonham-Carter), enquanto a sua noiva real, Victoria (voz de Emily Watson) espera por ele no mundo dos vivos.
Apesar da vida na Terra dos Mortos ser bastante mais colorida e divertida do que o seu dia a dia no mundo rígido da época Vitoriana, Victor descobre que não há força neste mundo ou no próximo que o consiga afastar do seu verdadeiro amor.
Este é um conto optimista, romântico e divertido sobre a vida depois da morte, contado à maneira de Tim Burton

segunda-feira, dezembro 12, 2005

E PRONTO É 5ª FEIRA

King Kong, o gorila mais célebre do Mundo, regressou, anteontem, a Nova Iorque, local incontornável da estreia mundial da nova versão realizada pelo neozelandês Peter Jackson. A aventura do gigantesco símio que se apaixona pela jovem loira chega às salas comerciais a partir do dia 14. Portugal, que está incluído na lista de primeiras estreias, recebe o filme no dia seguinte.
O elenco de "King Kong" - Naomi Watts, Adrien Brody e Jack Black fazem o triângulo original da aventura - compareceu em peso numa espectacular antestreia, em pleno coração de Times Square, centro nevrálgico do bairro de Manhattan, em Nova Iorque.
Entre mais de oito mil convidados encontrava-se uma imensidão de actores - Tim Robbins, Glenn Close, Danny DeVito, John Turturro, Will Farrell, Elijah Wood -, destacando-se ainda o poderoso realizador/produtor George Lucas, o 'mayor' de Nova Iorque Michael Bloomberg e a estrela do ténis John McEnroe.
Com um orçamento de 207 milhões de dólares e uma margem de manobra artística sem precedentes, possibilitada pelo êxito de "O senhor dos anéis" - Peter Jackson, que recebeu um salário superior a 20 milhões, teve direito ao 'final cut' -, o realizador materializou aqui um sonho de muitos anos executar a interpretação pessoal do seu filme favorito, aquele que o levou a querer ser cineasta, o clássico de 1933 de Merian Cooper com Fay Wray.
Durante três horas - quase o dobro de tempo da obra original - Jackson, realizador, produtor e co-argumentista, dá vida a esse improvável encontro entre um velho e fatigado gorila, o último da sua espécie, e a bela e jovem Ann Darrow, actriz naufragada numa ilha hostil que seguia a ambição desmesurada de um cineasta. Depois de atravessar mares demoníacos, o público é atirado de chofre para Skull Island, uma ilha infernal povoada por dinossauros monstruosos. "Queria que essa ilha fosse o mais tortuosa possível, cheia de perigos enormes e inimagináveis", revelou Jackson.
O novo "King Kong" marca o regresso à Nova Iorque dos anos 30 que servia de cenário à primeira versão cinematográfica, longe da metrópole moderna do 'remake' de 1976, em que Jessica Lange e Kong se encontravam no topo do World Trade Center. Agora, o venerável Empire State Building, construído justamente na década do primeiro filme, volta a ser o cenário em que o furioso gorila esmaga, com as mãos, dirigíveis e bimotores.
Para retratar a alma dos anos 30, o centro da Nova Iorque da época da Grande Depressão foi reconstruído na Nova Zelândia em quarteirões inteiros, sendo-lhe acrescentados depois 90 mil imóveis, desenhados em computador, por uma equipa de 500 gráficos e especialistas em efeitos digitais. Em três anos, produtores e decoradores visitaram o Empire State Building diversas vezes, reconstruindo o edifício de art déco ao pormenor - as imagens aéreas da cidade são, no entanto, reais e foram dirigidas no local pelo próprio Peter Jackson.
"Estamos extremamente emocionados por voltar aqui e reencontrar King Kong", disse Jackson.
"Apesar de Kong ser uma figura ficcional, este é definitivamente um momento histórico que devemos registar". A propósito, o 'mayor' de Nova Iorque, que liderou as celebrações na cidade, declarou 5 de Dezembro o "dia King Kong" na 'Big Apple'.
* France Press

PRENDA NO SAPATO (Conselhos do Demo)

sábado, dezembro 10, 2005

PARA VER COM AS CRIANCINHAS

É muito duende, muita fada, muito unicórnio, grifos, faunos, bruxas e criancinhas ARghhhhhhh (porque os jovens actores são very bad). Mas o filme é bonito dispõe bem, tudo muito Disney, muito clean...

E já chega...já são muitos "muitos"

São duas horas bem passadas

sexta-feira, dezembro 02, 2005

PARA AQUECER OS OUVIDOS NO INVERNO

Excelente regresso para Recloose, depois do album de estreia "cardiology", este novo "Hiatus on the Horizon" é mais acessivel e infestado de melodias contagiantes.
Fantástico para os audazes

sexta-feira, novembro 25, 2005

VAMOS PENSAR

Sobre este assunto, comentou "Mano Pedro" no blog Verbo Jurídico, a propósito do post anterior o seguinte: «A propósito de contenção na despesa pública e do despacho do Sr. Minstro da Justiça que nomeou uma assessora para manter o site do MJ, cumpre dizer que, se estivéssemos num país a sério, o sr. Ministro, no mínimo, arriscava-se a ser chamado à pedra por forte suspeita de delapidação de dinheiros públicos.

Vejamos:
O Ministério da Justiça tem uma coisa chamada ITIJ (Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça). Ocupa um edifício de 7 ou 8 pisos. Trabalham lá mais de cento e tal almas , a grande maioria delas, supostamente, especialistas na área da informática.
Tem um organigrama cuja dimensão pede meças aos gigantes da informática, tipo IBM, Microsoft, Oracle e outras. Aquilo tudo fica ao Estado, que é como quem diz, ao nosso bolso, em muitas dezenas ou centenas de milhares de contos por mês.
Então (e aqui até estou a dar um grito capaz de acordar a vizinhança) naquela mastodôntica estrutura de tecnologia informática não haverá um raio de uma alminha, uma só que seja, que saiba o suficiente de web sites para dar uma mãozinha na manutenção de um site tão indigente como o do MJ, sem se gastar nem mais um tostão?
Foi preciso contratar uma assessora a quem pagam mais de 600 contos por mês só para "manter" o site? Para que raio serve o ITIJ se não for para coisas básicas e comezinhas como manter um site do próprio Ministério de que depende?

Isto é gravíssimo e a solução só pode ser uma de duas: ou o Ministro emenda a mão, demite a assessora e incumbe o ITIJ de manter o site, visto que é quem tem o dever legal de o fazer, ou então extingue o ITIJ imediatamente posto que parece não servir para coisíssima nenhuma, nem mesmo para executar uma tarefa tão básica como seja manter um simples site como o do MJ - coisa que qualquer estudanteco de informática estaria disposto a fazer à borla só para manter o treino e fazer currículo...As duas coisas - a assessora (salvo seja, que nada tenho contra a senhora) e o ITIJ - é que não podem continuar!
É uma V E R G O N H A!»

Cumpre-me apenas acrescentar, para que se façam as devidas comparações, que o salário ilíquido de um Juiz do Tribunal de 1.ª Instância (em início de carreira) é no valor de Eur. 2.355,87, portanto inferior ao salário da dita assessora, que não tem, designadamente, nem a responsabilidade funcional, nem o risco, nem as restrições pessoais e estatutárias, de exclusividade, obrigação de residência e restrição de ausência da área de circunscrição, a que todos os Juízes estão sujeitos. É esta a valoração que se faz em Portugal...
Contribuição da Sra. Dra. Vera

segunda-feira, novembro 21, 2005

V

V de Vingança foi publicado originalmente entre 1982 e 1983 a preto e branco pela editora britânica Warrior, mas não chegou a ser finalizado. Em 1988, incentivados pela DC Comics, Moore e Lloyd retomaram a série e concluíram-na com uma edição colorida. A série completa foi republicada nos EUA pelo selo Vertigo da DC e no Reino Unido pela Titan Books.
O enredo situa-se no futuro, numa realidade em que um partido fascista ascendeu ao poder após uma guerra nuclear. A semelhança com o regime Nazi é inevitável devido ao facto do governo ter o controle sobre os média, á existência de uma polícia secreta e campos de concentração para minorias raciais e sexuais. Existe também um sistema de monitorização feito por câmaras nos moldes do filme "1984", de George Orwell. (Na época, quando a obra foi escrita, o CCTV ainda não existia tal como o é nos dias de hoje em Inglaterra).
A história começa após o fim do conflito político, com os campos de concentração desactivados e a população complacente com a situação, até que surge "V" — um terrorista que se auto-proclama anarquista, veste uma máscara de Guy Fawkes e é possuidor de uma vasta gama de habilidades e recursos. Ele inicia então uma elaborada e teatral campanha para derrubar o governo fascista.
A adaptação cinematográfica chega ás salas brevemente...por isso veremos se chega aos calcanhares da bd

sexta-feira, novembro 11, 2005

O NOVO SPIELBERG (brevemente)

O cineasta completou finalmente um projecto que acarinhava há muito tempo. "Munich" é um relato de vingança, após o massacre dos atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de 1972.
Numa reacção à tragédia que atingiu a equipa de Israel que participava nas Olimpíadas de Munique, seguiu-se a vingança contra os terroristas responsáveis pelos assassinatos. "Munich" é um thriller dramático que acompanha a equipa secreta israelita incumbida de encontrar e matar os 11 terroristas. Eric Bana ("Tróia") interpreta um agente da Mossad, que lidera a equipa de especialistas, ao lado de Daniel Craig (o novo James Bond) e de Geoffrey Rush ("Piratas das Caraíbas").
Spielberg realizou esta história, através da visão pessoal dos seus intervenientes. O trailer já está disponível no site oficial (link em baixo). Munich estreia a 23 de Dezembro nos EUA. Por cá, só mesmo no próximo ano.
MUNICH movie trailer:

quinta-feira, novembro 10, 2005

O NOVO CRONENBERG (palhacinho approved)

A History of Violence é a adaptação de uma comic book de sucesso de John Wagner e Vince Locke. O filme conta com uma duração de hora e meia - bem ao estilo do realizador - e leva-nos até a uma pequena vila no coração do estado do Indiana. É lá que encontramos Tom Stahl. O homem que parece o marido e o pai perfeitos, dono de um pequeno café local vai ser um dia colocado á prova, quando dois assaltantes decidem entrar no seu café, roubar e matar todas as testemunhas. Stahl vai reagir com uma frieza que ninguém conhecia, e com uma imensa habilidade, e o pacifista acabará por matar os assassinos, tornando-se no heroi da vila, que vê nele o exemplo de coragem e de moral a seguir. Daí até se tornar famoso é um saltinho, mas com a fama chega também o passado que Stahl sempre quis esconder, mesmo dos que mais amava. Um passado sombrio que poucos imaginavam ser possivel num homem daquele calibre. Um passado que pode destruir em segundos, o que ele levou uma vida a construir.
Para esta história Cronenberg apostou na direcção de actores. O realizador que já trabalhou com nomes como Christopher Walken, Jeremy Irons ou Ralph Fiennes, decidiu eleger como personagem principal Viggo Mortensen, que vai, aos poucos, tentando-se livrar da eterna imagem de Aragorn, o rei dos Homens na trilogia fantástica Lord of the Rings. E a escolha parece ter sido perfeita. Mortensen, um actor com provas dadas já antes do fenómeno tolkiano, gere as emoções na perfeição e a sua mestria é tal, que domina todas as cenas onde entra, do primeiro ao último instante. A critica não lhe poupou elogios e este pode ser mesmo o papel que o actor procurava para se afirmar definitivamente como um nome a respeitar.Feliz foi também a escolha para viver Edie, a mulher de Tom e talvez a personagem mais fascinante do filme pela forma como é confrontada com a realidade de estar casada com um homem que desconhece por completo. A dificil tarefa foi entregue a Maria Bello, actriz do sucesso popular Coyote Bar, mas, mais importante que isso, de The Cooler, o filme que consagrou William H. Macy como actor principal. Se a critica e o público gostaram de Mortensen, que dizer de Bello. A actriz transforma-se por completo de uma parte para a outra do filme, expõe-se sem qualquer pudor, sofre as cenas mais violentas do filme e enfrenta-os com uma coragem estarrecedora e ajuda a contrabalançar o poder masculino que vai pautando o filme, e que surge nos papeis secundários de Ed Harris e William Hurt, dois nomes grandes que têm uma importante palavra a dizer ao longo da narrativa.
Depois de ter brilhado no último Festival de Cannes, A History of Violence tem tudo para se tornar num dos filmes do ano. Um argumento espantoso e já sobejamente conhecido dos amantes de banda-desenhada. A mão genial de Cronenberg na camara e um elenco que se apresenta ao seu melhor nivel. É sempre dificil imaginar como as grandes instituições da indústria de Hollywood, ou mesmo muitos dos criticos, irão olhar para este filme. Se tudo indica que tanto Mortensen como Bello estão na lista dos melhores do ano, poderá sempre haver a habitual tentação de fazer passar a imagem de que falta algo para coroar definitivamente o autor canadiano. Mas, mesmo assim, A History of Violence - que estreia por cá a 17 de Novembro - dificilmente escapará as listas dos melhores do ano de muitos amantes de cinema, um pouco por todo o mundo.

quarta-feira, outubro 26, 2005

PELA 1ª VEZ....GOSTAMOS F**** (palhacinho team guilty pleasure)

Ok vamos aos números...São 12 faixas produzidas por um dos nomes mais cobiçados da eléctrónica e que diz "Não" a toda a gente que lhe requisita os serviços. O rapaz tem 30 anos chama-se Stuart Price aka Jacques Lu Cont aka Les Rythmes Digitales aka Zoot Woman é nada mais nada menos que o responsável por tudo aquilo que vão ouvir no disco.
O album foi todo gravado em Inglaterra em casa do produtor, mais propriamente no pequeno sotão de sua casa, onde foi também gravada a voz da cantora. Foi um processo of love e a dois, só com mais uma mãozinha de Mirwais...
Pá oiçam esta merda.....pela primeira vez o veredicto é unânime e o disco é abusivamente bom, descomplexado e para rebentar com os ouvidos ehehehehehehe...

Para ouvir o 1º single basta irem a:
http://www.madonna.com/

segunda-feira, outubro 24, 2005

PARA OUVIR Á BRUTA (palhacinho's team guilty pleasure)

O disco sai a 14 de Novembro e chama-se Confessions on a dance floor e como aqui no palhaço somos amigos da mulher já ouvimos o disco todo á bruta. E para afastar já as dúvidas e as questões...Sim o disco é bom....assustadoramente bom, mesmo para nós que não somos grandes fãs da mulher.
Mas á medida que vamos ficando velhos, cagamos nos preconceitos de ouvir artista x ou y, e a verdade é que este é provavelmente o grande acontecimento musical do ano (vá batam lá), também tem a musica pop mais contagiante do ultimo século (é uma beca exagero mas que se lixe) - Hung Up - com um sample dos Abba e tudo.
É o regresso da diva da pop, com 1 disco sem concessões, sem baladinhas da treta e com aquilo que a mulher faz melhor e que só conseguimos descrever como - full throttle dance music para as massas....
Lenhador, Budha, Ms Hollywood & Gonzalez
Peace & Luv

sábado, outubro 22, 2005

FILME DO ANO...É OFICIAL (palhacinho approved)


Vingança. É uma palavra pequena, com três sílabas apenas, mas deu pano para mangas ao realizador sul-coreano Park Chan-Wook. Nada menos do que uma trilogia de filmes sobre o tema, iniciada em 2002 com Sympathy for Mr. Vengeance (inédito em Portugal), continuada em 2003 com Oldboy, premiado em Cannes, e concluída este ano com Sympathy for Lady Vengeance, que competeaqui em Veneza e repete a estrutura dos dois títulos anteriores rapto, prisão, vingança. E vingança brutal, bastante elaborada e muito sangrenta.
Se nos dois filmes anteriores o herói era um homem, em Sympathy for Lady Vengeance é agora uma mulher, Geum-ja, interpretada pela vedeta do cinema e da televisão coreana Lee Young-ae, usada aqui pelo realizador contra a sua imagem angélica e clean, muito popular entre as famílias e os adolescentes. Geum-ja raptou e matou a sangue-frio um menino de seis anos, e foi condenada a 13 anos de cadeia. Lá, converteu-se ao cristianismo e passou a comportar-se como o anjo do cárcere, ajudando prisioneiras e guardas. Uma vez cumprida a pena, volta à companhia da sociedade. Mas deixa Jesus Cristo e a reputação angélica dentro dos muros da cadeia - e um dedo na mesa de uma sala de estar.
O elaborado Oldboy e assumidamente adaptado de uma manga. O que é aceitável e verosímil sob forma gráfica nem sempre transfere bem para o cinema, e Oldboy resultou arrevezado demais. Outro galo canta em Sympathy for Lady Vengeance, mesmo se, a espaços, aconteçam coisas que põem em risco a nossa suspensão da descrença, embora não nas proporções desmesuradas do filme anterior.
Em suma, o último tomo da trilogia de Park é definitivamente ouro sobre azul. Um Picasso vintage (o que quer que isso seja), indescritível, arrebatador e mais palavras terminadas em "or" não chegam para descrever este assombro de cinema.
PS- Ca ganda murro no estômago...vai ficar a doer muito tempo eheheheheh

terça-feira, outubro 18, 2005

THE DEPARTED (primeiras imagens)


Está quase aí o remake americano do muito recomendado e imaculado Infernal Affairs. The Departed, é assim que se irá chamar, é realizado por Martin Scorsese e interpretado por Jack Nicholson, Leonardo Di Caprio e Matt Damon.

Até pode vir a ser bom, mas nós não resistimos a dizer "MORRAM HEREGES"

quarta-feira, outubro 12, 2005

ALICE

Depois de ter sido recebido com algumas criticas elogiosas na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, «Alice» - a primeira longa-metragem do realizador Marco Martins - chega hoje aos cinemas portugueses. É um filme rodado em Lisboa e que é baseado numa história verídica, de uma família que se vê confrontada com o desaparecimento da sua filha.
A película gira em torno do drama que subitamente recai sobre essa família e sobre as diferentes reacções que o pai (protagonizado por Nuno Lopes) e a mãe (Beatriz Batarda) vão ter perante o desaparecimento de Alice. Enquanto que o pai se vai gradualmente desacreditando de tudo à sua volta e se centra obsessivamente na esperança de reencontrar a filha, a mãe mantém a sua confiança no sistema, mas a determinada altura o seu comportamento acaba por a levar a uma crise de histeria.
«Alice» é um filme sobre a esperança e o desespero desses pais, mas é também um filme sobre Lisboa, sobre o anonimato e a frieza desoladora da grande cidade.
Entre os principais papeis, destaca-se ainda a interpretação de Miguel Guilherme.

Alice Movie Trailer
http://www.madragoafilmes.pt/alice/html_portugues/excertos.html

domingo, outubro 09, 2005

SETE ESPADAS

No final do século XVII, os Manchu tomam conta da soberania da China e estabelecem a dinastia Ching. No meio de inúmeras revoltas, o recém-formado governo imediatamente impõe a proibição do estudo e prática das artes marciais; numa tentativa de ganhar controlo e ordem imediatas.
Fire-Wind (Sun Honglei), um oficial militar da antiga dinastia, vê a situação como uma oportunidade de fazer fortuna, ajudando a implantar a nova lei. Insaciável, cruel e imoral, Fire-Wind provoca a destruição e avança pelo noroeste da China com o objectivo de atacar o último reduto; uma velha e “intransigente” cidade conhecida como a Vila Marcial.

Fu Qingzhu (Lau Kar-Leung), um carrasco aposentado da dinastia anterior, sente uma obrigação moral de tentar pôr fim a esta brutalidade e decide salvar a Vila Marcial. Assim, convence Wu Yuanyin (Charlie Young) e Han Zhibang (Lu Yi) a viajarem com ele para o distante e mítico Monte Paraíso de forma a procurarem ajuda do Mestre Shadow-Glow (Ma Jingwu), um eremita mestre nas espadas e líder de um grupo de discípulos com um inimaginável poder de esgrima. O Mestre Shadow-Glow concorda em ajudar, e ordena a ida de quatro dos seus melhores discípulos que, com Chu Zhaonan (Donnie Yen), Yang Yunchong (Leon Lai) Mulang (Duncan Chow) e Xin Longzi (Tai Li Wu) dão início à sua viagem heróica.
Representando o heroísmo e a bondade no seu melhor, eles acabam por ficar conhecidos como os Sete Espadas. Para garantirem a segurança do povo da Vila decidem mudar-se para um sítio mais seguro. Em pouco tempo, a confusão instala-se enquanto são perseguidos por inesperadas armadilhas dos perigosos inimigos ao mesmo tempo que descobrem que pode haver um espião disfarçado entre eles; mas quem será? Os Sete Espadas têm de identificar o espião antes que o exército de Fire-Wind chegue a eles, ou tudo estará perdido. Com tantas coisas a correrem mal e presos entre um estreito espaço de vida ou morte, a situação complica-se ao surgir um inesperado e indesejado triângulo amoroso...

sábado, outubro 08, 2005

JSA (palhacinho recomenda vivamente)

Joint Security Area foi o primeiro de três filmes exibido na Cinemateca Portuguesa, no âmbito das comemorações dos 40 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre Portugal e a República da Coreia, tendo contado com a presença do embaixador daquele país em Portugal, bem como outras individualidades, incluindo o embaixador do (agora amigo) estado indonésio. Antes da projecção, e precedendo uma curta apresentação pelo embaixador coreano, o presidente da Cinemateca fez um resumo do panorama do cinema coreano mais recente e onde realçou a importância do presente filme.
JSA tem sido superficialmente comparado a Shiri, também com Song Kang-Ho, uma vez que ambas as obras focam as tensas relações entre as duas coreias, numa altura em que a reunificação parece cada vez mais próxima. Mas Shiri é um filme de acção, com uma componente romântica não muito bem sucedida, e JSA é um filme sério, coerente, e que consegue percorrer habilidosamente a via da ambiguidade, evitando sempre apontar bons e maus. Em Shiri, todos os coreanos são tendencialmente bons, e os maus da fita são um grupo de rebeldes do norte, descontente com a política do seu estado – um expediente não raro em certos filmes de Hollywood, como modo de apresentar um inimigo estrangeiro sem marginalizar o povo e a nação de onde são originários.
Há em JSA de Park Chan-uk (Sympathy for Mr. Vengeance, Oldboy) aquilo a que se pode chamar de mensagem socio-política positiva, sendo fácil de entender porque é que o filme foi um esmagador sucesso no seu país de origem, destronando Shiri da primeira posição do top de bilheteira na Coreia do Sul (onde se aguentaria até à estreia de Friend). No entanto, parece-me desnecessário desenvolver o tema, já que isso implicava descrever as ramificações do guião, a partir da premissa inicial. Não existindo propriamente um final “feliz” – a ambiguidade chega a esse ponto –, no meio das desgraças, infortúnios e mortes, subsiste uma certa satisfação com o desenrolar dos acontecimentos, mais substanciada numa certa esperança para o futuro, do que em noutra coisa qualquer.

Há dois elementos no filme que merecerão um destaque final. O primeiro é o trabalho dos dois actores principais, Song Kang-ho e Lee Byeong-heon. Song voltou a protagonizar um filme de Park Chan-uk, Sympathy for Mr. Vengeance, onde tem uma interpretação ainda mais marcante, novamente ao lado de Shin Ha-gyun (o soldado nortecoreano que o acompanha em JSA). A segunda nota digna de registo é o facto do filme ter como personagem central uma mulher atraente que não é usada como “interesse romântico”.
cinedie asia © copyright Luis Canau

segunda-feira, outubro 03, 2005

PRÓXIMAS ESTREIAS

Aqui ficam alguns dos filmes mais interessantes (por diversas razões, mas estamo-nos a cagar para a explicação...dá muito trabalho) a estrear em portugal no próxmo mês, sendo imperativo que os vejam sem complexos...mas por vossa conta e risco:

1º A History of Violence* (David Cronenberg) - o regresso do mestre depois do mediano Spider

2º O Castelo Andante* (Hayao Miyazaki) - do criador da Princesa Mononoke/Viagem de Chihiro
3º Sete Espadas* (Tsui Hark)

4º Oliver Twist* (Roman Polanski)

5º A Bittersweet Life (Kim Ji-woon)

6º Les Poupées Russes (Cédric Klapisch) - continuação de A Residência Espanhola

7º Revolver (Guy Ritchie)

8º Pânico a Bordo (Robert Schwentke) - o regresso de Jodie Foster

9º Wallace & Gromit: A Maldição do Coelhomem (Nick Park & Steve Box)

*(palhacinho approved)

Ps- a gente aprova mas vocês podem não gostar....olha paciência ;-)

domingo, outubro 02, 2005

A PROMESSA


É oficial Chen Kaige (The Emperor and the Assassin, Farewell My Concubine) cagou literalmente para os americanos, depois de estes o convidarem para realizar uma das maiores regurgitações de sempre - Killing me Softly.

Mas pronto o homem parece que se quer redimir á grande, com aquele que é até há data o maior orçamento para um filme asiático. Chama-se The Promise e é uma linda história de amor em ambiente de cinema fantástico.
Falaremos dele mais para a frente ;-)

sexta-feira, setembro 30, 2005

OS IRMÃOS GRIMM (palhacinho approved)


É a história das aventuras dos lendários escritores de contos de fadas, os irmãos Will e Jake Grimm. Os dois irmãos, no início do século XIX, nas suas viagens, fingem que livram os habitantes de mostros e demónios para ganhar dinheiro fácil. Mas, quando são chamados pelas autoridades francesas para ajudarem a desvendar o misterioso desaparecimento de umas jovens, vêem-se forçados a enfrentar forças malignas reais. Cinderela, O Capuchinho Vermelho e Hansel e Gretel são algumas das personagens que são metidas ao barulho no filme realizado por Terry "Monty Python" Gilliam.

THE BROTHERS GRIMM TRAILER:

http://www.apple.com/trailers/miramax/the_brothers_grimm/

quinta-feira, setembro 29, 2005

an plugged

Não é para promover o peixe da casa, mas o que se ouviu está demais! De certeza que por artes mágicas, mais dia menos dia e aparece na mula...já que comprar na loja vai ser mentira!
De qualquer maneira fica a intenção de promover o projecto do administrador Gonzalez, Budha & Cia!
Brevemente em audição aqui no palhaço
Peace & Luv
O Lenhador

terça-feira, setembro 27, 2005

AUTÁRQUICAS

Podia-mos tecer aqui varios comentários, mas a nossa opinião resume-se ao poster!

AJUSTE DE CONTAS

Vingança consiste na retaliação contra uma pessoa ou grupo em resposta a algo que foi percebido ou sentido como prejudicial. Embora muitos aspectos da vingança possam lembrar o conceito de igualar as coisas, na verdade a vingança em geral tem um objetivo mais destrutivo do que construtivo. Quem busca vingança deseja forçar o outro lado a passar pelo que passou e/ou garantir que não seja capaz de repetir a ação nunca mais.
A ética da vingança é acaloradamente debatida na filosofia. Alguns acreditam que ela é necessária para se manter uma sociedade justa. Em algumas sociedades se acredita que o mal inflingido deve ser maior do que o mal que originou a vingança, como forma de punição.
Sobre as bases morais, psicológicas e culturais da vingança o filósofo Martha Nussbaum escreveu: "O senso primitivo do justo — notadamente constante de diversas culturas antigas a instituições modernas . . . — começa com a noção de que a vida humana . . . é uma coisa vulnerável, uma coisa que pode ser invadida, ferida, violada de diversas maneiras pelas açoes de outros. Para esta penetração, a única cura que parece apropriada é a contrainvasão, igualmente deliberada, igualmente grave. E para equilibrar a balança verdadeiramente, a retribuição deve ser exatamente, estritamente proporcional à violação original. Ela difere da ação original apenas na sequência temporal e no fato de que é a sua resposta em vez da ação original — um fato freqüentemente obscurecido se há uma longa sequência de ações e contra-ações".
Vendeta é uma sequência de acções e contra-acções motivadas por vingança que são levadas a cabo ao longo de um extenso período de tempo por grupos que buscam justiça; ela foi uma parte importante de muitas sociedades pré-industriais, especialmente na região mediterrânea, e ainda hoje persistem em algumas áreas. Durante a Idade Média não se considerava um insulto ou injúria resolvidos até que vingados.
No passado feudal do Japão a classe samurais mantinha a honra de sua família, clã, ou senhor através do katakiuchi, ou assassinato vingativo. Esses assassinatos também envolviam os parentes daquele que ofendeu. Hoje em dia o katakiuchi é perseguido principalmente através de meios pacíficos, porém a vingança permanece uma parte importante da cultura japonesa.
Os sistemas legais modernos ocidentais geralmente afirmam que sua intenção é a rehabilitação ou a reinserção na sociedade. Porém, mesmo nestes sistemas a noção de justiça como vingança persiste em setores da sociedade.

quinta-feira, setembro 22, 2005

ACID

Acid house is a variant of house music characterized by the use of simple tone generators with tempo-controlled resonant filters. It began in the mid-1980s, when producers of house music discovered that they could create interesting sounds with the Roland TB-303 analogue bass synthesizer by tweaking the resonance and frequency cut-off dials as they played. Acid house music became a central part of the early rave scene in the U.K., and the yellow smiley became its emblem.
There are conflicting accounts about how the term "acid" came to describe this new style of house music. Some believe the term refers to LSD, and that early producers of the music, as well as people at clubs where the music was played, enjoyed the drug and its interaction with the music. Others say that the term was used in Chicago at the time as a term for the squelchy sounds of such bass synthesizers such as the TB-303, and has no connection to drugs at all. Some claim that the acid house scene did have a connection to psychoactive drugs, but that the substance of choice was Ecstasy (MDMA), not LSD.

quarta-feira, setembro 21, 2005

WHO DA MAN? É O SEU JORGE

E já que estamos em maré de música, e apesar da música popular brasileira também não ser a nossa cena (somos uns filhos da puta que não gostamos de nada porra!), apresentamos hoje um caso sério de talento.
Chama-se Seu Jorge e é a next big thing vinda do brasil, senão oiçam e rendam-se ao single "tive razão", faz musica tradicional despida de artificios e efeitos especiais, já passou pelas telas do cinema interpretando Mané Galinha em Cidade de Deus e mais recentemente Pelé dos Santos no muito internacional e irresistivel The Life Aquatic with Steve Zissou, onde contracenou com Bill Murray, Owen Wilson, Cate Blanchett, Angelica Huston, Willem Dafoe e Jeff Goldblum...

terça-feira, setembro 20, 2005

O ANO DA PUSSY

Como é que vamos começar! Bem...chamam-se The Pussycat Dolls, são seis moçoilas e lançaram o 1º album chamado PCD e produzido por gente tão ilustre como Timbaland, Busta Rhymes yada yada yada...ou seja etc.
È pop sem pretensões, muito bem produzido, com musicas muito orelhudas e açucaradas e com umas "boas" vocalistas.
Nós aqui no palhacinho, apesar do popzito pastilha elástica não ser a nossa onda, apostamos que 2006 vai ser o ano da Pussy, é que elas têm "tudo" para vender discos que nem umas leoas. E depois porque as Spice Girls já morreram há muito tempo e já é hora de haver mais umas leoas boas a abanar a peidola ao som do "Tainted Love"
Peace & B Cool
O Lenhador

CSI TARANTINO (palhacinho approved)

Pois é o Sr. Tarantino enquanto não resolve qual será o seu próximo projecto para cinema (as indecisões estão entre levar ao grande ecrã o já muito adiado épico da 2ª guerra mundial com o nome de Inglorious Bastards ao jeito de "12 Indomáveis Patifes" ; ou rodar o megalómano filme de kung fu falado em mandarim e propositadamente dobrado em inglês - old school style), decidiu dar ar de sua graça na série CSI Las Vegas realizando 1 episódio extendido e dividido em 2 partes.
O episódio chama-se "Grave Danger", pertence á 5ª Season - episódios 24 e 25 respectivamente.
Vamos ter de esperar para ver ao que é que a mente perversa de Tarantino submeteu os personagens da série...ou então para quem anda de Mula de vez em quando (nota do administrador: yeah right...de vez em quando, engana-me que eu gosto) o episódio realizado pelo mestre está a 2 clicks ;-)

segunda-feira, setembro 19, 2005

VAMOS SER INVADIDOS...OU TALVEZ NÃO !

Save the Green Planet revelou o realizador Jang Jun-hwan — autor de uma curta-metragem que deu nas vistas, chamada 2001: Imagine (1994) e co-argumentista com Bong Jun-ho de Phantom the Submarine, de Min Byeong-cheon — com a vitória no Festival de Cinema Fantástico de Bucheon. Foi posteriormente apresentado em vários festivais internacionais, incluindo Sitges, onde tivemos oportunidade de vê-lo, recolhendo mais alguns prémios, local e internacionalmente, incluindo o Corvo de Ouro no Festival Internacional de Cinema Fantástico de Bruxelas (BIFFF). Infelizmente, apesar do filme funcionar muito bem perante audiências de festivais de cinema, os resultados de bilheteira na Coreia do Sul estiveram muito longe de ser famosos.
Jikureul Jekyeora!, como outros filmes difíceis de categorizar num género dominante, pagou nas bilheteiras a factura de recorrer a uma linguagem não linear, que exige uma abertura de espírito por parte do espectador ao desrespeito pelas “normas” de género. É uma obra melhor apreciada por quem tem apetites cinéfilos pela descoberta de caminhos que levam a destinos desconhecidos.
Dois elementos destacam-se no reforço da atipicidade de Save the Green Planet!: o modo como transita de registo, passível de provocar confusão nas reacções emocionais por parte de um espectador que procure usar um de vários filtros para receber o filme (horror, comédia, drama, horror, ficção científica? — mas, de que se trata afinal?) e as condições mentais e o comportamento da personagem central, facilmente apontado como um psicótico perigoso: recolhe obsessivamente informação sobre vida extra-terrestre, armazena dados pessoais daqueles que suspeita fazerem parte de uma rede avançada para obter informações sobre o planeta e os seus habitantes, preparando a invasão; rapta, tortura e conforma-se com a morte eventual dos eventuais alienígenas.
Se me perguntarem se este é um filme destinado a agradar aos fãs de ficção científica, a resposta não poderá ser directa. Digamos que é preferível não procurar ver o filme para saciar uma vontade de ver ficção científica. O elemento está lá, a nível conceptual, mas o modo como a narrativa é construída ignora o "género". Trata-se, em certa medida, de um thriller de mistério sobre a mente perturbada de um homem, onde a verdade flutua consoante o ponto de vista. A conclusão pode não explicar tudo o que motiva e o que se passa dentro da mente de Byeong-gu, mas certamente permite entender aquilo que o tornou um dedicado defensor da Terra contra uma suposta invasão de extra-terrestres.
Com uma notável riqueza dramática e grande complexidade da sua personagem central, um clímax de grande impacto emocional que, apesar de desenvolvimentos menos previsíveis, não se deixa levar pela necessidade de surpreender o espectador a qualquer custo, mesmo sacrificando a coerência interna, Save the Green Planet!, já marcou a sua posição como um dos títulos máximos do cinema moderno sul-coreano. Não se trata de boa comédia, boa ficção científica ou bom horror, mas tão só bom cinema.
cinedie asia © copyright Luis Canau

quarta-feira, setembro 07, 2005

GOSTAM DE SCI FI....ENTÃO APERTEM O CINTO!

Não nos apetece escrever muito sobre Primer de Shane Carruth, porque seria impossível descrever algo que indescritivel é!
Apesar de isto vos parecer cliché, acreditem que quando vos dizemos - "esqueçam tudo o que viram até hoje" - estamos mesmo é a dizer para esquecerem mesmo tudo o que viram até hoje (salvo a redundancia), pois em termos de cinema vão para uma montanha russa projectada pelo diabo da tasmania.
Nota do Administrador Gonzalez: "foda-se o filme é mesmo bom"
Divertam-se...com o muito recomendado e com o "selo de cólidade do palhaço"


Primer Movie Trailer:

http://primermovie.com/trailer-Medium.html

terça-feira, setembro 06, 2005

PRISVIDEO RULES....VÉNIA

A Prisvídeo vai lançar no mercado de DVD, dia 15 de Setembro (já para a semana), uma mão cheia de títulos que representam algumas das mais importantes obras lançadas no cinema made in asia.
Para dar início a este ciclo de lançamentos, em DVD, de filmes asiáticos foi criada a label Cine Ásia para, através de um grafismo próprio, melhor identificar o género e o espírito destes lançamentos.
Como garante de uma colecção de excelência todos os filmes foram remasterizados digitalmente, têm som DD 5.1 e DTS, menus e legendas em Português.
Aqui ficam os títulos lançados e recomendados pelo Palhacinho do Demo:
Assim se tiverem prái uns 70 e tal euros pa estoirar á parva têem a caixa do Bruce ...
Edição de Coleccionador Bruce Lee inclui os seguintes DVDs:
DVD - filme: Big Boss, O Implacável (Big Boss)
Extras: trailer original, trailer renovado, entrevista de Tung Wai, Slideshow.
DVD - filme: O Invencível (Fist of Fury)
Extras: trailer original, trailer renovado, entrevista de Tung Wai, Slideshow.
DVD - filme: A Fúria do Dragão (The Way of the Dragon)
Extras: trailer original, trailer renovado, entrevista com realizador e actores, slideshow.
DVD - filme: O Último Combate de Bruce Lee (Game of Death)
Extras: trailer original, trailer renovado, filmagens inéditas, slideshow.
DVD - filme: O Novo Combate de Bruce Lee (Game of death 2)
Extras: trailer original, trailer renovado, bloopers, slideshow.
DVD - documentário: A Lenda de Bruce Lee (Buce Lee the Legend)
Extras: trailer
DVD - documentário: Bruce Lee, o Homem e a Lenda (Bruce Lee, The Man and The Legend)
Extras: trailer
Livro: Ultimate Bruce Lee
Imagens: Lobycards
Se quiserem ficar melhor servidos e se tiverem estômago forte....mas mesmo forte e se gostarem de hemoglobina ás pasadas...mas ás pasadas mesmo...como nunca viram...têem a muita recomendada aqui por nós Naked Killer (ver em baixo)
Edição Colecionador do clássico bullet-ballet on speeds - "Naked Killer" aka Assassina Nua
DVD - Assassina Nua (Naked Killer) Remasterizado e Restaurado
Extras: trailer original, trailer renovado, entrevista de Wong Jing, Entrevista de Simon Yam, Entrevista de Clarence Fok, Slideshow.
Os outros titulos a serem lançados no mesmo (dia 15 setembro) são: Mr. Vampire, O Filho Prodigo e o Pack Police Story I & II

quinta-feira, setembro 01, 2005

ESTÁ A CHEGAR PARA ACABAR COM TUDO

Três anos depois de ter iniciado a sua trilogia sob o signo da vingança, Chan Park Wook está prestes a apresentar o capitulo final e aquele que é desde já, segundo a crítica internacional (alguns sortudos que já o viram), o grande filme do ano de 2005.

Depois dos fabulosos Sympathy for Mr Vengeance e Oldboy (vencedor do grande prémio de Cannes 2003) chega-nos o tão esperado tomo 3 - Sympathy for Lady Vengeance (pejado de um sadismo avassalador dizem as más linguas....cá pra mim....fracos...).
E como Park tem uns cojones do tamanho do mundo e é um dos autores mais inventivos e inteligentes dos ultimos anos (pelo menos para mim), volta a causar sururu com um pequeno pormenor do seu novo filme.....coisa pouca....
Curiosos?
Eu conto aka xibo-me...´
O ínicio do filme começa com cores vibrantes e lindissimas, mas há medida que os contornos da história se vão tornando mais densos e obscuros, a tonalidade das cores vai se perdendo...Ou seja, ao longo de 2 horas o filme vai sofrendo uma longa transformação quase imperceptivel até chegar ao monocromático e mesmo preto e branco.

PS - Ah! e fixem esta frase do filme... "It was okay for me. How about you?"

Sympathy for Lady Vengeance Trailer:

http://www.imdb.com/title/tt0451094/trailers

Sympathy for Lady Vengeance Wallpaper: