quarta-feira, julho 27, 2005

V de VINGANÇA

Não nos atrevemos a dizer que vai ser bom, sinceramente espera-se o pior...mas não vá o diabo tecelas, e na volta só para contrariar o filme até é bonzito da silva (sim sim !!!), aqui fica o primeiro trailer da adaptação ao cinema da grafic novel de Alan Moore - "V for Vendetta".
Depois até tem a Natalie Portman...e um filme mau com a Natalie é sempre melhor que um filme mau...por isso passa, mas só desta vez !
"V for Vendetta" Trailer:

segunda-feira, julho 25, 2005

ASSUNTOS DO DEMO

Infernal Affairs é um thriller criminal criteriosamente manufacturado, do texto à fotografia, passando pela (excelente) selecção do elenco, com dois actores de primeira linha, acompanhados por dois óptimos secundários (Anthony Wong e Eric Tsang). Na sua essência, a narrativa não nos traz nada de novo; agentes infiltrados, com problemas de integração num e noutro lado da lei, não são raros mesmo fora do cinema de Hong Kong (aqui ocorrem-nos duas interpretações de Chow Yun-fat – em Hard Boiled, 1992, e City on Fire, 1987, esta última adaptada por Tarantino para «Cães Danados/Reservoir Dogs», com Tim Roth na posição de Chow). A relação entre os dois homens, em conflito gerado por motivos profissionais, com espaço para alguma admiração e respeito (mútuo ou não), também é um tema clássico (para não dizer cliché), mas o argumento de Alan Mak e Felix Chong Man-keung adiciona mais algumas camadas, nomeadamente o menos usado ingrediente do tríade infiltrado na polícia. Não sendo raro vermos um polícia corrupto ou a colaborar directamente com os criminosos, é menos frequente que surja como um verdadeiro agente infiltrado e treinado para esse fim.

Andrew Lau dirigiu um filme que se leva a sério do início ao fim, com o acento tónico no desenvolvimento do texto e no conflito (interno e externo) das suas personagens. Leung e Lau conseguem transmitir-nos as agruras do inferno que calcorreiam no dia-a-dia, ainda que em planos diferentes; o primeiro aproxima-se e revela-se mais ao espectador, enquanto que o Ming de Lau se apresenta algo indefinido até perto do final, quando tem de tomar decisões irrevogáveis. O inferno de Yan é mais óbvio, o seu trabalho no seio da tríade torna-se insuportável, enquanto o de Ming é mais um estado de espírito, um dilema moral, mas também a forte consciência de poder deitar tudo a perder (o filme ilustra uma vida cada vez mais perfeita, com a promoção e o novo apartamento). Tal é reflectido nas interpretações dos dois actores, sendo natural que Leung Chiu-wai se destaque (ganhou o prémio de interpretação masculina nos Hong Kong Film Awards). Mas Lau, num desempenho contido e subtil, transmite satisfatoriamente os constrangimentos da sua personagem e sobretudo a sua indefinição.

O argumento apresenta-se de forma precisa, rigorosa, quase matemática, pelo que nos vemos constrangidos a usar o termo “reviravolta” para nos referirmos a um par de surpresas ou choques com que somos confrontados. A severidade com que o material é moldado, confere grande credibilidade a esses momentos, que nos surgem como mero acaso ou consequências naturais de uma decisão tomada. Consegue-se também, curiosamente, gerar uma reacção de frustração perante alguns acontecimentos ao mesmo tempo que somos levados a questionar certos conceitos de “final feliz”. Nesse plano, o final alternativo, aparentemente criado para satisfazer as autoridades da RPC, e destinado à estreia nesse território, afere-se com redobrada inadequação.

É preciso notar que não estamos perante um filme de acção, nem Andrew Lau se preocupou particularmente com a gestão dos momentos mais movimentados por entre o diálogo. É uma obra que vive da tensão criada por um jogo de gato e rato onde se torna difícil saber quem assume qual posição no tabuleiro e a atmosfera criada pela montagem, música e cuidada fotografia (de Andrew Lau e Lai Yui-fai; Christopher Doyle, que ganhou o troféu nos HKFA por «Ying Xiong/Hero», trabalhou no filme durante alguns dias e recebeu um crédito de consultor visual), aliada ao excelente elenco, combinam-se para tomar a forma de um grande thriller, fadado a tornar-se uma referência durante os próximos anos (e com remake já em filmagem interpretado por Leonardo diCaprio e realizado por Martin Scorcese).
A metáfora do sofrimento ininterrupto é introduzida no texto de abertura, que se refere ao pior dos Oito Infernos – o Inferno Contínuo. É desse conceito que decorre o título original em chinês (wujian dao – via ou caminho infinito, sem fronteiras). Em «Infernal Affairs», cedo se estabelece que a saída dessa via de infindáveis tormentos conduz a um conflito mortal.

terça-feira, julho 19, 2005

OH MY GOD...IS BACK

Espera-se o pior (no sentido literal da coisa) não no sentido que os fãs estarão a imaginar. Aqui no palhacinho somos grandes fãs da obra prima Xploitation movie - Ichi The Killer - mas este novo tomo da série cheira-nos mais a money, money, money making do que outra coisa qualquer (torceremos para que não...mas não nos parece vir aí bonança). Além disso o nosso estimado Takashi Miike (realizador do original) não está atrás das câmaras neste.

De qualquer forma aqui fica o trailer á vossa consideração.
Trailer - Ichi 1

VÉNIA À PRISVIDEO

Marquem o mês de setembro na vossa agenda: é a altura em que o mercado nacional de dvd vai ficar muito mais cool. porque a prisvideo adquiriu para distribuição nacional um fantástico conjunto de clássicos do cinema de hong kong que vão começar a chegar às lojas nesse mês, como parte de uma colecção chamada cine ásia.

Mais ou menos em primeira mão cá vão umas boas razões para ficarem entusiasmados: uma caixa com os dois primeiros Police Story, de jackie chan; o clássico vampiro saltitante de ricky lau, Mr. vampire; Naked Killer que é trash no melhor sentido da palavra; um dos melhores filmes de artes marciais de sempre, Prodigal Son; e uma massiva caixa dedicada a Bruce Lee com tudo, mas mesmo tudo, o que interessa, à excepção da produção americana Enter de dragon: Fist of Fury, The Big Boss, Way of The Dragon, Game of Death, o infame Tower of Death e mais um par de documentários de bónus. tudo em versões remasterizadas e tratado com o respeito que esses filmes merecem (e nunca tiveram por cá).
E as coisas não ficam por aí porque até ao fim do ano vamos ainda ter direito aos três primeiros Once Upon a Time in China, de tsui hark e com jet li, à mítica série Lucky Stars, com jackie, sammo e yuen biao, e ao totalmente insano Story of Ricky, que tem de se ver para acreditar. se fosse a vocês começava a fazer umas poupanças.
in O Zombie Comeu O Meu Blog

CONVERSAS ENTRE OBJECTOS III


quinta-feira, julho 14, 2005

REFLEXÕES CANINAS

As ideias surgem quando menos se esperam, ás vezes é preciso esperar por elas...Mas ás vezes...Bem ás vezes é preciso aguardar e esperar para pô-las em prática....
Mas independente de esperar ou não....temos sempre que correr para as apanhar ou mesmo para não as perder !!!

Em conclusão somos todos cães atrás do osso...o problema é quando o osso é o mesmo para o canil inteiro!!! Bem mas aí.....aí á sempre dentes e boca para morder .......

Prefiro mind games.....mas o morder é sempre inacto.


quarta-feira, julho 13, 2005

E VALE A PENA CONHECER PESSOAS NOVAS


Existe um ponto na nossa vida em que nos sentimos confortáveis com o nosso grupo de amigos, porque as relações acabam por se cristalizar; todos conhecem todos; todos sabem acerca de todos; todos conhecem os gostos dos outros; todos gostam de todos (será esse o problema?).
Por um lado sentimo-nos á vontade para falar da nossa intimidade com as pessoas próximas de nós, mas por outro á coisas que não temos coragem de dizer (tipo "tou farto de ti fodasse"). Talvez seja por isso que o nosso super-ego desliga em situações nas quais estamos fora do palácio de cristal, sentimo-nos capazes de fazer coisas diferentes que nem nós mesmos esperamos, sentimo-nos livres porque ninguém nos conhece e podemos mesmo ser aquilo que quisermos.
Mas aqui surge a nossa insatisfação com o que temos e isso é sempre um problema que é nosso e nunca um problema daqueles que do nosso mundo fazem parte e que gostam de nós!
Será que vale a pena ainda conhecer pessoas novas? Claro que sim, nem que seja para nunca mais as vermos ou mesmo para as vermos uma única vez, como no "Antes de Amanhecer"! Ao menos podemos dizer..."fodasse fui aos Himaláias" (ou no caso de pessoas que conheço "comi e não gostei")
E as pessoas do passado? Bem o passado define-nos sempre e condiciona-nos....há muita gente por aí com as suas falhas narcísicas ("epá agora vou comprar um carro que tens de ver!!!") e com aquilo que julgam ser amor.....mas como é que esses podem amar se nunca se sentiram amados? (Epá esta merda nunca mais vai acabar, além disso tou a ficar nervoso com este insight todo e vou beber o leitinho com mel e bolachas....além disso confesso tou bêbado)
PS- Andreia .....Porra para de me telefonar que já não te posso ouvir...chega!!

terça-feira, julho 12, 2005

NOVA YORK: TOMO I


Nova York e seus dias super azuis no inverno,
no outono com folhas douradas, amarelas,
alaranjadas... Concertos ao ar livre no verão, e
na primavera lotada de flores!! A capital do
mundo, vibrante e irresistível!!!!
Vamos para Nova York!
A cidade de Nova York está localizada na costa leste atlântica dos Estados Unidos, na foz do Rio Hudson. A cidade compõe-se de cinco distritos separados por cursos de água: Brooklyn e Queens, que ocupam a parte oeste da ilha de Long Island; as ilhas de Manhattan e de Staten Island; e o Bronx, ao norte, ligado ao continente. Vários distritos adjacentes, no próprio Estado de Nova York e no Estado de Nova Jersey, fazem parte da zona metropolitana.
A ilha de
Manhattan delimitada a oeste pelo Rio Hudson e a leste pelo Rio East, é a área mais turística e o centro financeiro e comercial da cidade. O plano urbano de Manhattan é inteligente e fácil para se orientar ; consiste basicamente de avenidas, que correm na direção norte-sul ou sul-norte, e ruas, que correm na direção leste-oeste ou oeste-leste. Tanto as ruas como as avenidas costumam ser numeradas (ex., Rua 46, Sexta Avenida) e as referências aos endereços nesta parte da cidade costumam incluir o cruzamento mais próximo (ex., número 1185 da Sexta Avenida, entre as Ruas 46 e 47 Oeste). A "Broadway" é uma via pública que corta a ilha diagonalmente na direção de norte a sul.

Manhattan é tradicionalmente dividida em bairros, da seguinte maneira aproximada:

Downtown (Centro) – abaixo da Rua 1;
Village – entre as Ruas 1 e 14; dividido entre Greenwich Village (a oeste da Broadway) e East Village, a leste da Broadway;
Chelsea – entre as Ruas 14 e 34;
Midtown – entre as Ruas 34 e 59;
Upper West Side – entre as Ruas 59 e 110, a oeste da Quinta Avenida;
Upper East Side – entre as Ruas 59 e 110, a leste da Quinta Avenida;
Harlem – entre as Ruas 110 e 145

segunda-feira, julho 11, 2005

MARTINA TOPLEY BIRD


How things are together we’ll destroy
And then we can destroy what we are
Together we can build what we are when we dream the spirit free
We don’t give praise, we take praise
So why are we?

Feed me when I’m hungry
Drink me ’till I’m dry
The dream of yesterday becomes another lie
You feed me lies, distortion, the english disaster
No one’s free from love for one master

We found a new place to live where we’re taught to grow strong
And strongly sensitive, it always sets the scenery
Colors leave only beauty, words and wine amongst the greenery
See how it is x2
The only lessons you teach us from a margin
They ask my origin
The only lessons you teach us from a margin
They ask my origin, it’s a moral sin, it’s a moral sin
Extract from crystal though nothing is clear
I despise you, damn you, dream you
I love you
But still nothing is clear
I think of when I found you
You keep on singin while I’m drowning
Down into that two-tone vision
I’ve been raised in this place
And now concrete is my religion

JACK? QUEM É ESSE TIO?


In the beginning, there was Jack, and Jack had a groove.
And from this groove came the groove of all grooves.
And while one day viciously throwing down on his box, Jack boldy declared,
"Let there be HOUSE!"
and house music was born.
"I am, you see,
I am
the creator, and this is my house!
And, in my house there is ONLY house music.
But, I am not so selfish because once you enter my house it then becomes OUR house and OUR house music!"
And, you see, no one man owns house because house music is a universal language, spoken and understood by all.
You see, house is a feeling that no one can understand really unless you're deep into the vibe of house.
House is an uncontrollable desire to jack your body.
And, as I told you before, this is our house and our house music.
And in every house, you understand, there is a keeper.
And, in this house, the keeper is Jack.
Now some of you who might wonder,
"Who is Jack, and what is it that Jack does?"
Jack is the one who gives you the power to jack your body!
Jack is the one who gives you the power to do the snake.
Jack is the one who gives you the key to the wiggly worm.
Jack is the one who learns you how to walk your body.
Jack is the one that can bring nations and nations of all Jackers together under one house.
You may be black, you may be white; you may be Jew or Gentile. It don't make a difference in OUR House.
And this is fresh.
Mr. Fingers

quinta-feira, julho 07, 2005

ABUTRES

Não vou escrever um texto sentido e de protesto contra os ataques bombistas em Londres, isso deixo para o Rogeiro e para o general Loureiro dos Santos. Por falar nisso vocês já repararam que cada vez que há um ataque terrorista é chamado o Rogeiro, o gajo parece que está lá fechado num buraco qualquer e só tem ordem de saída nestas situações. E mais ainda, vocês nunca repararam que cada vez que o Nuno Rogeiro está a fazer o seu papel de opinion maker na sic, num outro canal qualquer á mesma altura o general Loureiro dos Santos também está a ser entrevistado.

Eu não sei mas, FBI, CIA, NSA investiguem essa merda a fundo porque os gajos sabem muito sobre assuntos que aparentemente ninguém sabe.
Melhor ainda, falam de coisas comuns e de senso comum mas de forma a que pareçam novidade, por exemplo: todo o comum dos mortais sabe que israelitas e palestinianos não se dão lá muito bem por causa de um bocado de terra chamado Gaza (um pouco como as partilhas de terras que se dão lá para as terrinhas, depois do morto estar debaixo da terra). Mas o Rogeiro.....foda-se o Rogeiro não diz essa merda assim....O gajo mergulha o problema na sociologia-antropológica da farmácia e depois diz qualquer coisa como (com ar sério, como se tivesse prestes a revelar quem matou o Kennedy): "E há uma coisa que se passa mas que provavelmente ainda não foi dada muita atenção que é a crise geopolitica que se passa no problema israelo-palestiniano".........Foda-se.........o gajo podia dizer "os manos andam á tareia por causa dum bocado de terra"...mas não, o Rogeiro é um gajo que não se rende ao senso comum, ele prefere rebentar com o léxico do dicionário das palavras imperceptíveis de modo a que consiga dizer a merda que toda a gente conhece de trás para a frente!!!
PS- E já agora ó Rogeiro toma lá mais um conceito caro para usares quando te tiram a corrente para ires á SIC- "HERANÇA TRANSGERACIONAL"....Não sabes o que quer dizer, vai ver ao dicionário PORRA que é o que nós fazemos quando te ouvimos (já tou irritado vou tomar um chazinnho verde pa ver se acalmo).

quarta-feira, julho 06, 2005

RAJKO MÜLLER O INSULADO DO DEMO


Isolée (ou Rajko Müller) estabeleceu a base sobre a qual trabalha as suas composições ainda antes do hit «Beau Mot Plage» em 99. Este foi em 99 o que «Rocker» dos Alter Ego foi em 2004: o tema que todos querem remisturar e todos os DJs passam. A diferença está no universo de referências: «Beau Mot Plage» acabou sendo adoptado pela facção house mais tropical e passou a constar de inúmeras compilações que forneciam pistas completamente erradas para se conhecer o resto da música de Isolée. O primeiro single foi editado em 1997 e logo para a Playhouse, editora que partilha a mesma cidade com Müller: Frankfurt. «Rest», o álbum de estreia em 2000, permanece como um dos melhores exemplos em longa-duração do perfeito equilíbrio entre o esqueleto rítmico da Detroit mais purista e melodias que abriam os horizontes até aos trópicos. Na verdade, Müller nunca fixou os seus gostos durante muito tempo, depois de se cansar de pop electrónica e EBM ainda no final de década de 80. Foi um indie kid durante algum tempo, mas a revolução house tomou conta e esse passou a ser o novo padrão sobre o qual a criatividade podia ser testada. A primeira fase enquanto produtor terminou efectivamente com «Rest» e as sequelas de «Beau Mot Plage» (várias versões na Classic, incontornável editora house de Derrick Carter). Em 2003 surgiam «Can't Sleep All Night» e «It's About», dois singles que deixavam transparecer uma nova abordagem funk, de linhas muito mais complexas do que até então, subtilezas e pormenores a cada minuto de audição e toda essa riqueza passa para «We Are Monster», um álbum de pop assente em funk mas sobretudo disco de nova geração, em que se ouve Giorgio Moroder mas só se se estiver com atenção, Metro Area se não se tiverem outras referências e Hans Peter Lindstrom se se quiser ser realmente trendy. Generalidades de um todo que não explicam os momentos de genialidade com que Raijo Müller se/nos diverte – tentem anotar todas as inflexões e mudanças estilos para que percebam o labor minucioso e riqueza de todos os temas. Se Metro Area é um primor de simplificação disco/funk, Isolée é o seu paradigma da complexidade. Philip Sherburne, colaborador da revista Wire, escreveu no seu blog "Não vão a lado nenhum. A não ser que seja para pôr a tocar a vossa cópia de «We Are Monster» de Isolée, que é facilmente o melhor álbum do ano." É isso.

segunda-feira, julho 04, 2005

IL PADRINO & IL BARONI EM SÃ MIGUÊÊLL AZORES


BREVEMENTE
NO
PALHACINHO DO DEMO
Por agora temos compromissos lá para 1 bar chamado Show Girls, tem lá umas raparigas simpáticas e com muito calor (sim pq Ponta Delgada é mto quente e húmido) , por isso o post fica para depois, porque o trabalho á frente de tudo.....nós não queriamos mas estão nos a chamar!!!!