sexta-feira, maio 26, 2006

MAIS UMA GAJA DO SIRILANCA E UM TIO A TOCAR PANDEIRETA

Pois é tá a chegar o verão e o calor e este é o disco perfeito para abrir as hostes! Chamam-se Jahcoozi (qualquer alusão á banheira com bubbles é pura ilusão) e é uma espécie de M.I.A. mas sem entrar em ragga overdrive, alias ambas as vocalistas vêm do Sirilanca (ahhh! essa terra do ragga).

O disco aconselha-se vivamente (esta expressão é o poder - vivamente) tem tudo para abanar as paredes da vossa casa...uma espécie de ghetto beats em vossa casa ou no carro...

Muiiiiiiito Boooooooooom

Para ouvir...mas só um bocadinho
http://www.soulseduction.com/common/item_detail.php?ItemID=153987

segunda-feira, maio 22, 2006

O REGRESSO DOS MESTRES (palhacinho approved)

Simplesmente incrível o tema que se encontra no Ep dos representantes do Sonar Kolectiv. Chama-se "rej" e é o resultado de uma parceria entre Innervisions e o magnifico Âme.
Nós aqui no palhaço não temos palavras para descrever um tema que atravessa os mais variados géneros da electrónica.
Se quiserem é o "beau mot plage" para o verão de 2006.
Para escutar...mas só um bocadinho:
Quem também está de regresso é o Sr Matthew Herbert (ou Herberto para os amigos), que depois da borrada que foi o disco conceptual e/ou instalação sonora "plat du jour", regressa em grande. Vamos repetir.
Regressa em grnde carago! O rapaz esmerou-se mas muito e criou um disco absolutamente imprescindível.
Aqui fica a review da soulseduction:
With his new album 'Scale', restless musical innovator Matthew Herbert has produced his most accessible and mellifluous song collection to date. In just a decade as a recording artist, Herbert has become Britain's most inventive and prolific electronic composer, recording under his own name as well as Doctor Rockit, Wishmountain, Radio Boy, Transformer and others. Globally respected beyond narrow scenes or genes, he has also produced and remixed artists as diverse as Björk, REM, John Cale, Roisin Murphy, Yoko Ono and Serge Gainsbourg.
'Scale' is a culmination of these achievements to date, containing echoes of all Herbert's musical identities. In a career spanning jazz, house, techno and avant-garde sample collages, his most frequent vocal collaborator has been his partner Dani Siciliano. The velvet-voiced chanteuse again features prominently on 'Scale' alongside the singers Neil Thomas and Dave Okumu, who fronts the band Jade Fox and has previously collaborated with SA-RA Creative Partners, 4 Hero, IG Culture, Courtney Pine and many more. The album also features a chamber orchestra, a woodwind section, French horns and many of the big band players heard on Herbert's 2003 album, 'Goodbye Swingtime'. (...)
Most of the unusual objects on 'Scale' were deployed in groups of 12, a thematic nod to the western musical scale of 12 notes. But the album title also has another meaning: scale as in perspective, the means to gauge the distance between past and present, childhood and adulthood, personal contentment and global discontent. Finding a way to measure his own life as a successful musician with freedom against a global backdrop of war, poverty and inequality. "Hopefully the album still has that celebratory quality, even though it's a kind of sad," Herbert concludes. "To be honest I'm pissed off with myself. I wanted to write an upbeat pop record, but I didn't. You can't do that when Dick Cheney is in control. The world is so messy at the moment, I couldn't bring myself to do it. But I would really like this record to be considered upbeat. It's designed to be enjoyable." Ah, but 'Scale' is much more than enjoyable.
It is a sumptuous banquet of soulful pop made with integrity, intelligence and invention. Proof that, even in troubled times, the best music can be both playful and political, serious and sublime. It is all just a question of scale.
Para ouvir...mas só um bocadinho:

segunda-feira, maio 15, 2006

THE HOST segundo Lovecraft

Depois do excelente “Memories of Murder”, o cineasta coreano Bong Joon-ho ultima os trabalhos daquele que considera ser o seu projecto de sonho.Com o nome “The Host”, e com Bae Doona, Park Hae-il, Song Kangho e Byeon Hee-bong no elenco, o filme segue a luta desesperada de uma família contra a presença de um monstro que vive nas águas do Rio Han. Este projecto, inspirado na obra de H.P. Lovecraft, tem sido tratado como um “segredo de estado”, sabendo-se que metade do orçamento está destinado à criação de efeitos especiais, estimando-se que esse valor se situe nos 4,6 milhões de dólares.
Este dinheiro vai ser usado para serem criados efeitos visuais e sonoros, quer em CGI, quer mecanicamente, estando três empresas a trabalhar neles. Entre elas está a inevitável Weta Digital (“Lord Of The Rings”, “Narnia”), sendo também de realçar a presença da Creature Workshop (“Racing Stripes”) e da The Orphanage (“Jeepers Creepers 2” e “Hellboy”).Numa recente entrevista, Bong Joon-ho falou do projecto, revelando que o secretismo se deve a não contar demasiado, estragando assim as eventuais surpresas. Para além disse, o cineasta adiantou que este não é um filme onde a criatura é o fundamental a focar, mas sim a sua envolvencia numa obra que terá um pouco de acção, drama e até alguma comédia.

terça-feira, maio 09, 2006

DISCOS DO MÊS (palhacinho approved)

Kelley Polar vem dos Metro Area e é o MÁÁÁÁIÓÓÓÓÓR. Grande disco, fabuloso, hipnotizador, algures entre uma Beta Bande e Giorgio Moroder.


A musa Ellen Alien uniu forças com Apparat e é um disco muitissimo interessante. Entre as linguagens da electrónica de Detroit e o experimentalismo.

A get physical lança mais uma compilação, desta vez comemorativa da editora, novamente ao leme a dupla M.A.N.D.Y. e o seu house minimal...bom para o verão e simultaneamente diferente do habitual (essa do habitual é para quem não conhece estes tios).