sexta-feira, maio 29, 2009

Um Cheirinho de Blood (2009)

Já por aqui falamos de Blood The Last Vampire (2009), adaptação cinematográfica de um muito conceituado Anime, pois bem as expectativas são elevadas, ainda por mais porque apareceu no youtube os primeiros 5 minutos de filme e que verdade seja dita, está tal e qual sem tirar nem pôr extactamente igual ao original de animação.

segunda-feira, maio 25, 2009

quarta-feira, maio 20, 2009

Inglorious Bastards (1978)

Quel maledetto treno blindato de Enzo Castellari estreou nos EUA com o nome The Inglorious Bastards, sendo este o nome e ponto de partida para a nova apropriação de Quentin Tarantino, para o seu filme a estrear este ano, denominado Inglorious Basterds.
Falemos então de Inglorious Bastards de 1978. E por onde começar! O filme de Castellari é daqueles filmes que se inserem na categoria "filmes do c*********" (desculpem o vernáculo, mas tem de ser), é um filme de culto absolutamente delicioso, um série B de referência e conta com práticamente todos os actores do cinema de acção (série B, cá está novamente) da década de 70, tais como Bo Svenson e Fred Williamson.
A história passa-se em 1944, em França, no final da 2ª Guerra Mundial, onde um grupo de prisioneiros é transportado num comboio para uma base militar, onde serão julgados em tribunal militar pelos seus respectivos crimes. Entre eles estão os soldados norte-americanos Tony (Peter Hooten), que é viciado em apostas; Fred Canfield (Fred Williamson), acusado do assassinato de um sujeito racista; Berle (Jackie Basehart), que tem ataques de pânico e ansiedade quando está perante situações de guerra, e o italiano Nick (Michael Pergolani), que vive para roubar e vender as posses dos soldados mortos no conflito. Há última da hora, chega o prisioneiro mais ilustre do comboio: o tenente Robert Yeager (Bo Svenson), acusado de deserção (para visitar a namorada nos Estados Unidos).
No caminho para o dito julgamento, o comboio militar é atacado por um avião nazi. Quase todos os prisioneiros são mortos no interior do camião em que eram transportados, e os que tentam fugir são fuzilados pelos militares que os escoltavam. No fim do confronto, sobrevivem apenas o tenente Yeager e os quatro soldados anteriormente citados, que resolvem unir esforços para chegar à fronteira Suíça – que, na época, era território neutro.
Este é o toque de midas do argumento escrito a 10 mãos por Sandro Continenza, Sergio Grieco, Franco Marotta, Romano Migliorini e Laura Toscano: Os Bastardos não recebem azilo de nenhum dos lados do conflito, sendo caçados pelos nazis e também pelos seus próprios companheiros aliados (por serem prisioneiros de guerra fugitivos).
Inglorious Bastards bate todos os recordes de carnificina e body count que possam imaginar, mantém do inicio ao fim um estilo que só se pode caracterizar como de super cool, percebendo-se porque é que Tarantino se sentiu atraido pela obra, mas é sobretudo um filme de acção eximio para ver e rever vezes sem conta, daqueles para juntar um grupo de amigos e passar um bom par de horas.

segunda-feira, maio 18, 2009

Company Business (1991)

Bons eram os velhos tempos da Metro-Goldwyn-Mayer. Estavamos no inicio da década de 90, quando progressivamente se avistava a morte anunciada da MGM, que desempenhou um papel fulcral nos anos 80, sendo quase impossivel alguém afirmar não conhecer a imagem de marca do estudio na forma de um imponente leão a rugir. É certo que o leão da MGM continua vivo, tendo sido a companhia adquirida pela Sony Corporation, mas os bons tempos da velhinha MGM há muito que se esvaneceram no tempo.
Ficaram excelentes recordações, como este Company Business (1991) de Nicholas Meyer, filme de espionagem ambientado na guerra fria com os fantásticos Gene Hackman e Mikhail Baryshnikov, que embora longe de ser uma obra prima é um excelente thriller com soslaios de comédia e de spy movie old school.
Gene Hackman faz equipa com Mikhail Baryshnikov num thriller onde todos os minutos contam e que percorre a Europa, culminando num confronto no topo da Torre Eiffel! O filme conta a histótia de um ex agente da CIA que é tirado da reforma para escoltar um espião Soviético até Berlim, para uma troca de prisioneiros, tudo parece correr normalmente. Mas quando os antigos adversários percebem que foram traídos pelos seus próprios governos, eles têm de trabalhar juntos para porem a descoberto e acabarem com todos os espiões duplos, a operarem tanto na CIA como no KGB e vencerem um complexo e mortífero jogo de espiões. Recomenda-se vivamente!

quarta-feira, maio 06, 2009

Aquele Inverno em Veneza (1973)

Nicholas Roeg teve um percurso profissional riquissimo, foi director de fotografia para realizadores como David Lean ou François Truffaut e iniciou uma carreira como realizador de onde se destacam obras de extrema relevância para a 7ª arte
Aquele Inverno em Veneza (1973) é considerado um dos melhores thrillers psicológicos, e a verdade é que, mesmo sem se ancorar numa história propriamente dita, consegue oferecer-nos momentos particularmente sinistros, e envolver o espectador do primeiro ao último minuto na sua sombria construção cinematográfica.
Baseado numa história de Daphne Du Maurier, carregado de grandes doses de simbolismo católico, bem como protagonizado por dois actores altamente carismáticos (Donald Sutherland e Julie Christie), Aquele Inverno em Veneza é um filme obrigatório não só para fãs de Nicholas Roeg, como também para fãs de cinema (ponto final!). È uma obra impressionante do ponto de vista visual e estético, onde todos os planos são cuidadosamente estudados e calculados, e onde o realizador ostenta o domínio total no manejo da imagem e na edição, esta igualmente mágnifica. Obrigatório.