terça-feira, fevereiro 23, 2010

The Girl With The Dragon Tatto (2009)

The Girl With The Dragon Tatto é a adaptação cinematográfica do livro homónimo de Stieg Larssons, que para quem andou a dormir ou em estado comatoso, é a primeira parte de uma trilogia literária já concluida denominada Millenium. Estes livros têm sido a perdição de muito boa gente, que não embarcaram na febre Twilight e que precisam de algo bastante mais substancial e refinado, apesar das obras de Larssons não meterem vampiros ao barulho, mas sim são obras bastante alicerçadas no real.
Andamos doidos para ver esta primeira adaptação do livro de Stieg Larssons, que ao que sabemos está mesmo muito boa. Assim que o visionemos iremos colocar a crítica aqui.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

The Road (2009)

Vamos já directos ao assunto. Sim é verdade que o filme The Road se baseia num livro conhecidíssimo e bestseller! Sim também é verdade que tem no seu elenco um ilustre Viggo Mortensen e uma ilustre Charlize Theron! E com tudo isto será que gostamos da referida obra? A resposta é um contundente e telegráfico NÃO.
A primeira coisa que é importante a ter em conta é que nós aqui no palhacinho somos sobejamente conhecidos por sermos resistentes á mais vil e violência cinematográfica, seja ela física ou psicológica, basta referir que adoramos o filme Audition de Miike e outros tantos. Então qual é o problema? O problema surge na forma de uma pergunta "Haverá filme mais depressivo e mórbido á face da Terra?", bem a reposta é um novo contundente e definitivo "NÃO".
Com isto queremos dizer que o filme The Road é abominável, insuportavelmente deprimente, de uma morbidez atroz, apesar do excelente desempenho do senhor Viggo Mortensen. No entanto, acreditamos que haja muito boas almas que irão gostar deste filme de ficção científica, com pontos de contacto com Os Filhos do Homem, mas a milhas de distância desse grande filme de verdadeira ficção científica.
Quando acabamos de visionar o filme The Road sentimo-nos completamente deprimidos, como que se um tanque do exército russo tivesse passado por cima de nós. É verdade pode ser um coisa pessoal face ao filme, mas não serão todas as críticas...pessoais?

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Centurion (2010)

Directamente para a secção "fasten your seatbelt", eis que nos chega o muito aguardado último filme daquele que já é apelidade como o herdeiro de John Carpenter.

Depois de nos ter presenteado com o fabuloso Doomsday, o realizador Neil Marshall (The Descent, Dog Soldiers) prepara-se para lançar a nova bomba atómica denominada Centurion. O teaser já anda por aí e caros leitores espera-se o melhor definitivamente.

Bronx Tale (1993)

Bronx Tale é a primeira aventura na cadeira do realizador para Robert De Niro, que infelizmente passou algo despercebido do público, aquando da sua estreia, tendo ido directamente para o circuíto de aluger.
A história situa-se á volta de Calogero Anello, uma criança italiana que vive no Bronx com a sua família. Ele vive com os seus pais, sendo o pai interpretado por DeNiro que é um motorista de autocarro honesto, que nunca se meteu em maus caminhos. No entanto, o ídolo de Calogero é Sonny (Chazz Palminteri, também autor da história e da peça de teatro homónima), o mafioso lá do bairro. O pequeno protagonista sonha em ser Sonny quando crescer. Num dia, sentado na escada da sua casa, a criança presencia o assassinato de um homem que lutava por um lugar de estacionamento. O assassino foi Sonny. Pouco depois, a polícia chega ao local e pede para Calogero dizer quem foi o culpado. Ele delata ninguém, e Sonny acaba criando um laço de amizade forte com o rapaz.
Ao som de uma banda sonora pautada pelas mais belas músicas dos anos 60 e pelo funk dos anos 70, Bronx Tale vai beber a sua inspiração a um outro que Robert DeNiro acabara de fazer 3 anos antes - Goodfellas. Bronx tale é bastante mais suavizado, sem recorrer á violência operática de Scorcese. O filme de DeNiro é antes de mais uma obra que se centra na dinâmica da relação pai e filho, aborda de forma inteligente os aspectos da adolescência, dos seus perigos e sobretudo do que é crescer num bairro problemático.
Esta é daquelas obras que fica no nosso coração depois de a vermos, toncando-nos profundamante, sem deixar de ser divertida, inteligente e sem nunca cair no risco eminente da lamechisse que espreita a toda a esquina. Estamos perante um clássico, realizado por um grande actor, que revela um então promissor realizador, mas que infelizmente se tem abstido de continuar a desempenhar esse papel.

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Taking Woodstock (2009)

Se houve filme este ano que nos tocou profundamente no coração, ele foi o filme de Ang Lee - Taking Woodstock. E caros leitores que filme! Para não haver dúvidas, este é para nós sem dúvida absolutamente nenhuma um dos filmes do ano e que curiosamente não passou pela lista de nomeados para os Oscares 2009. É efectivamente mais uma injustiça, se pensarmos que no rol dos nomeados se encontra filmes como District 9, que é um excelente filme, mas sejamos realistas não merece tanto.
Com Taking Woodstock, Ang Lee (Brokeback Mountain, O Tigre e o Dragão, Tempestade de Gelo e Ride With The Devil) prova mais uma vez que é "O" cineasta que melhor nos consegue contar episódios da história dos EUA, mesmo não sendo de nacionalidade americana. Este é um dos factos que é mais fascinante na obra de Lee, que em filmes como Ride With The Devil nos conta um pedaço da história da guerra civil norte americana de forma soberba, assim como em A Tempestade de Gelo nos traça um quadro exímio da revolução sexual dos anos 70 nos EUA. Ang Lee é sem dúvida um dos maiores contadores da História anglo saxónica, sem curiosamente ser um americano de gema. E porque é que o consegue? Pela simples razão de estarmos perante um autor de sensiblidade genuína e apurada, que goza de um distânciamento crítico face ao país, o que lhe permite narrar autênticos contos de forma subtil como só um asiático o poderia conseguir.
Taking Woodstock é antes de mais uma fábula sobre o episódio que antecedeu ao concerto mítico de Woodstock, é uma espécie de falso documentário contado de forma leve, divertida e retirando representações enebriantes por parte do naipe de actores. E aqui fazemos um parentises para falar de uma senhora chamada Imelda Staunton, agora a braços com o novo Harry Potter, e que desempanha um papel simplesmente genial digno de nomeação para melhor actriz secundária.
Pensamos contudo que o filme de Ang Lee não foi este ano "bafejado" pela sorte do Oscar, por já ter sido presenteado á relativamente pouco tempo com os prémios atríbuidos a Brokeback Mountain.
É fantástico ver um realizador a vencer a máquina de Hoollywood, mesmo tendo sido apanhado com um menos conseguido Hulk, e a fazer os filmes que obviamente quer, juntamente com o seu amigo de longa data, produtor de todos os seus filmes e argumentista James Schamus, autor deste argumento absolutamente "brutal". Se há filme do ano para o palhacinho, este estaria no topo da lista. Imperdível.

sábado, fevereiro 06, 2010

Harry Brown (2009)


No filme “Harry Brown”, um viúvo idoso ex-oficial da marinha procura vingar o assassinato do seu melhor amigo distribuindo a sua própria forma de justiça. O filme que tem como protagonista o actor Michael Caine, está a ser descrito pela crítica como um “western moderno e urbano”. “Harry Brown” devolve o actor às fitas sobre o crime, género que lhe deu alguns dos seus papéis mais célebres.

Se houve injustiça este ano na nomeação para o Oscar de melhor actor, esta foi a ausência flagrante de Michael Caine. Em Harry Brown o actor tem um dos papeis da sua vida, num filme que tem passado algo despercebido do grande público, mas que a crítica tem aclamado e aplaudido insistentemente, no entanto por ser um filme independente a sua projecção esteve de alguma forma circunscrita a festivais e ao seu país de origem o Reino Unido.

Caine é magistral desde o ínicio com a sua contenção soberba, que aos poucos e poucos vai mostrando um lado cada vez mais sombrio de um personagem que é o herdeiro directo de um outro filme chamado Get Carter, onde novamente Michael Caine foi brilhante. Um dos trunfos inegáveis de Harry Brown é o contraste entre o personagem de Caine, calmo e pacato e o mundo de extrema violência onde este coabita.

Harry Brown é um filme duro, com um murro no estômago a cada esquina, uma viagem ao inferno do submundo do crime londrino, onde o mais inesperado é o anti-herói reformado e abatido de Caine, que progressivamente vai respondendo de forma cada vez mais violenta e agressiva ao mundo opressivo onde vive. Simplesmente mágnifico, não se perdoando a ausência de Michael Caine no rol dos nomeados a melhor actor.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Nomeados para os Oscares


Melhor Filme

Avatar

The Blind Side

District 9

An Education

The Hurt Locker

Inglourious Basterds

Precious

A Serious Man

Up Up in the Air


Actriz Secundária

Penelope Cruz, Nine

Vera Farmiga, Up in the Air

Maggie Gyllenhaal, Crazy Heart

Anna Kendrick, Up in the Air

Mo’Nique, Precious


Actor Secundário

Matt Damon, Invictus

Woody Harrelson, The Messenger

Christopher Plummer, The Last Station

Stanley Tucci, The Lovely Bones

Christoph Waltz, Inglourious Basterds


Actriz

Sandra Bullock, The Blind Side

Helen Mirren, The Last Station

Carey Mulligan, An Education

Gabby Sidibe, Precious

Meryl Streep, Julie & Julia


Actor

Jeff Bridges, Crazy Heart

George Clooney, Up in the Air

Colin Firth, A Single Man

Morgan Freeman, Invictus

Jeremy Renner, The Hurt Locker


Realizador

James Cameron, Avatar

Kathryn Bigelow, The Hurt Locker

Quentin Tarantino, Inglourious Basterds

Lee Daniels, Precious

Jason Reitman, Up in the Air


Argumento Original

Hurt Locker, Mark Boal

Inglourious Basterds, Quentin Tarantino

The Messenger, Alessandro Camon e Oren Moverman

A Serious Man, Joel Coen e Ethan Coen

Up, Bob Peterson, Pete Docter, História por Pete Docter, Bob Peterson e Tom McCarthy