segunda-feira, abril 26, 2010

My Definition (2010)


My Definition é uma viagem ás origens da house music e é o primeiro cheirinho para o disco "Riot".

sexta-feira, abril 16, 2010

Nordwand (2010)


Philipp Stölzl é a next big thing do cinema alemão. Directamente da nova geração de realizadores de video-clips e publicidade, responsável pelos videos "Du Hast" e "Du Riechst So Gut 98" dos Rammstein, Stölzl foi o responsável pela "bomba" chamada Nordwand (North Face). Vamos escrever outra vez em caps lock - Nordwand=BOMBA.

Assim que recuperarmos vamos escrever sobre esta coisa.

quinta-feira, abril 15, 2010

Robogeisha (2010)

Que escrever acerca de Noboru Iguchi? Que escrever acerca do seu útimo filme - Robogeisha? Confessamos que estavamos bastante contentinhos com a possibilidade de voltar a escrever sobre cinema trash, mas depois de visionarmos este tão ansiado Robogeisha, que teve direito a um trailer fabuloso que por si só já é um acontecimento, confessamos que ficamos com um gosto amargo de boca. Não é que o filme, dentro do género seja mau de todo, pois até é suficientemente estúpido, absurdo e over the top para ser um verdadeiro cine trash; mas a realidade é que fica aquém das expectativas. Assim, onde o filme anteriour de Noboru Iguchi - Machinegirl - reinava de forma soberbamente inventiva, com uma série de momentos gore inacreditáveis e um plot ao estilo do melhor revenge movie xunga, este Robogeisha peca por um argumento bastante mais pobre (se é que isso é possível), tem de facto um par de sequências bem boladas, inventivas e divertidas, de onde se ressalva o ataque do edíficio assassino e destruir uma cidade, onde os prédios se esvaiem em sangue (sim leram bem! esvaiem-se em sangue literalmente).
O que fica é sem dúvida uma permissa parva e digna do melhor cine xunga - uma geisha robot com muitos gadgets a la Inspecteur Gadget que servem um único propósito: para chacinar tudo o que lhe aparece á frente. O resto é demasiado redutor e insipido para termos "um grande mau filme", não chegando este a ser tão mau que até é bom.
Pois bem, para quem procura "bom" cinema trash este não será o filme a ver, deixamo-vos antes o conselho do demo para darem uma vista de olhos a Machinegirl (bem melhor...ou talvez não...ou seja, se souberem ao que vão ficarão satisfeitos).

segunda-feira, abril 05, 2010

The Girl Who Played with Fire (2010)

Como um realizador faz claramente a diferença! Este poderia ser o título do post referente ao segundo tomo da trilogia Millenium da autoria de Stieg Larsson e que não seria um título totalmente injusto.
The Girl Who Played with Fire sofre claramente de um problema de ritmo, de uma tentativa extremada de condensar uma obra literária em 2 horas de filme, o que conduz a uma fragmentação narrativa mais do que evidente. É verdade que existe um cuidado em estabelecer uma ponte do primeiro filme para este, mas também é verdade que estamos a falar de duas histórias independetes, apesar dos pontos de contacto estabelecidos em função das personagens.
O problema não está na história que teria pano para mangas nas mãos de um competente realizador; o problema está sim na edição (claramente na mesa de montagem se faz um filme), na direcção de actores (onde a primeiro filme demonstra a sua garra, este fica bastante aquém do desejado) e numa fotografia que comparativamente com o primeiro tomo é deveras atroz.
É suposto estas coisas serem ao contrário, é suposto haver um crescente de sequela para sequela, é suposto os problemas típicos do cinema americano não acontecerem no europeu, mas também é verdade que a partir da estreia do primeiro filme, muito cedo os produtores perceberam que estavam perante uma máquina de fazer diheiro e o resultado foi um filme rápido e ás três pancadas. E depressa e bem não há quem!

quinta-feira, abril 01, 2010

The Girl With The Dragon Tattoo (2010)

Stieg Larsson pôs meio mundo do circuito literário ao rubro com a sua trilogia Millenium e depois morreu em 2004! A trilogia literária vendeu cerca de 12 milhões de livros no ano de 2009, tendo sido quase impossivel não ter visto os seus livros espalhados por tudo o que era sítio, livrarias, supermercados, fnac's e afins. A milhas de distância de Dan Brown, Larsson é um daqueles raros casos de um escritor que suscitou um autêntico hype mediático, sem ter escrito absolutamente nada de controverso que alimenta-se uma bem oleada campanha de marketing que "fez" o que é hoje Dan Brown.
Pois bem, quando temos um best seller geralmente acabamos por vir a ter um filme, neste caso três, para ver se se consegue fazer render melhor o "peixe". Só que neste caso a "coisa" saiu bem melhor do que se estaria á espera, aliás corrigimos - "bastante bem melhor mesmo" - ao ponto de estarmos a falar de um excelente thriller, com sentido de estética apuradíssimo, uma fotografia exemplar sem ser mágnifica, um ritmo muito bem conseguido mesmo e uma adaptação, que segundo quem sabe, está do mais fiel possível á obra de Larsson. Com a mais valia de estarmos a falar de um filme sueco e como é lógico falado em sueco, facto que para aqueles mais ariscos a ver filmes que não sejam falados em inglês (claramente não é o nosso caso) não deverá ser uma justificação para passar ao lado desta obra.
O filme conta com sólidas representações, com especial foco para Noomi Rapace, simplesmente "brutal", sendo daqueles personagens á beira do abismo do over acting e do kitch (só pelo guarda roupa), mas que em momento algum se deixa cair nele. E como diz um grande realizador chamado John Woo - "os grandes autores e interpretes são aqueles que conseguem estar perto do abismo do rídiculo sem nunca cairem nele".
Ok! Não é uma obra prima, mas é um dos thrillers mais competentes e entusiasmantes que vimos nos últimos tempos.
Para breve "postaremos" a crítica ao segundo filme da trilogia já na calha para ver - "The Girl Who Played With Fire"