quarta-feira, outubro 26, 2005

PELA 1ª VEZ....GOSTAMOS F**** (palhacinho team guilty pleasure)

Ok vamos aos números...São 12 faixas produzidas por um dos nomes mais cobiçados da eléctrónica e que diz "Não" a toda a gente que lhe requisita os serviços. O rapaz tem 30 anos chama-se Stuart Price aka Jacques Lu Cont aka Les Rythmes Digitales aka Zoot Woman é nada mais nada menos que o responsável por tudo aquilo que vão ouvir no disco.
O album foi todo gravado em Inglaterra em casa do produtor, mais propriamente no pequeno sotão de sua casa, onde foi também gravada a voz da cantora. Foi um processo of love e a dois, só com mais uma mãozinha de Mirwais...
Pá oiçam esta merda.....pela primeira vez o veredicto é unânime e o disco é abusivamente bom, descomplexado e para rebentar com os ouvidos ehehehehehehe...

Para ouvir o 1º single basta irem a:
http://www.madonna.com/

segunda-feira, outubro 24, 2005

PARA OUVIR Á BRUTA (palhacinho's team guilty pleasure)

O disco sai a 14 de Novembro e chama-se Confessions on a dance floor e como aqui no palhaço somos amigos da mulher já ouvimos o disco todo á bruta. E para afastar já as dúvidas e as questões...Sim o disco é bom....assustadoramente bom, mesmo para nós que não somos grandes fãs da mulher.
Mas á medida que vamos ficando velhos, cagamos nos preconceitos de ouvir artista x ou y, e a verdade é que este é provavelmente o grande acontecimento musical do ano (vá batam lá), também tem a musica pop mais contagiante do ultimo século (é uma beca exagero mas que se lixe) - Hung Up - com um sample dos Abba e tudo.
É o regresso da diva da pop, com 1 disco sem concessões, sem baladinhas da treta e com aquilo que a mulher faz melhor e que só conseguimos descrever como - full throttle dance music para as massas....
Lenhador, Budha, Ms Hollywood & Gonzalez
Peace & Luv

sábado, outubro 22, 2005

FILME DO ANO...É OFICIAL (palhacinho approved)


Vingança. É uma palavra pequena, com três sílabas apenas, mas deu pano para mangas ao realizador sul-coreano Park Chan-Wook. Nada menos do que uma trilogia de filmes sobre o tema, iniciada em 2002 com Sympathy for Mr. Vengeance (inédito em Portugal), continuada em 2003 com Oldboy, premiado em Cannes, e concluída este ano com Sympathy for Lady Vengeance, que competeaqui em Veneza e repete a estrutura dos dois títulos anteriores rapto, prisão, vingança. E vingança brutal, bastante elaborada e muito sangrenta.
Se nos dois filmes anteriores o herói era um homem, em Sympathy for Lady Vengeance é agora uma mulher, Geum-ja, interpretada pela vedeta do cinema e da televisão coreana Lee Young-ae, usada aqui pelo realizador contra a sua imagem angélica e clean, muito popular entre as famílias e os adolescentes. Geum-ja raptou e matou a sangue-frio um menino de seis anos, e foi condenada a 13 anos de cadeia. Lá, converteu-se ao cristianismo e passou a comportar-se como o anjo do cárcere, ajudando prisioneiras e guardas. Uma vez cumprida a pena, volta à companhia da sociedade. Mas deixa Jesus Cristo e a reputação angélica dentro dos muros da cadeia - e um dedo na mesa de uma sala de estar.
O elaborado Oldboy e assumidamente adaptado de uma manga. O que é aceitável e verosímil sob forma gráfica nem sempre transfere bem para o cinema, e Oldboy resultou arrevezado demais. Outro galo canta em Sympathy for Lady Vengeance, mesmo se, a espaços, aconteçam coisas que põem em risco a nossa suspensão da descrença, embora não nas proporções desmesuradas do filme anterior.
Em suma, o último tomo da trilogia de Park é definitivamente ouro sobre azul. Um Picasso vintage (o que quer que isso seja), indescritível, arrebatador e mais palavras terminadas em "or" não chegam para descrever este assombro de cinema.
PS- Ca ganda murro no estômago...vai ficar a doer muito tempo eheheheheh

terça-feira, outubro 18, 2005

THE DEPARTED (primeiras imagens)


Está quase aí o remake americano do muito recomendado e imaculado Infernal Affairs. The Departed, é assim que se irá chamar, é realizado por Martin Scorsese e interpretado por Jack Nicholson, Leonardo Di Caprio e Matt Damon.

Até pode vir a ser bom, mas nós não resistimos a dizer "MORRAM HEREGES"

quarta-feira, outubro 12, 2005

ALICE

Depois de ter sido recebido com algumas criticas elogiosas na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, «Alice» - a primeira longa-metragem do realizador Marco Martins - chega hoje aos cinemas portugueses. É um filme rodado em Lisboa e que é baseado numa história verídica, de uma família que se vê confrontada com o desaparecimento da sua filha.
A película gira em torno do drama que subitamente recai sobre essa família e sobre as diferentes reacções que o pai (protagonizado por Nuno Lopes) e a mãe (Beatriz Batarda) vão ter perante o desaparecimento de Alice. Enquanto que o pai se vai gradualmente desacreditando de tudo à sua volta e se centra obsessivamente na esperança de reencontrar a filha, a mãe mantém a sua confiança no sistema, mas a determinada altura o seu comportamento acaba por a levar a uma crise de histeria.
«Alice» é um filme sobre a esperança e o desespero desses pais, mas é também um filme sobre Lisboa, sobre o anonimato e a frieza desoladora da grande cidade.
Entre os principais papeis, destaca-se ainda a interpretação de Miguel Guilherme.

Alice Movie Trailer
http://www.madragoafilmes.pt/alice/html_portugues/excertos.html

domingo, outubro 09, 2005

SETE ESPADAS

No final do século XVII, os Manchu tomam conta da soberania da China e estabelecem a dinastia Ching. No meio de inúmeras revoltas, o recém-formado governo imediatamente impõe a proibição do estudo e prática das artes marciais; numa tentativa de ganhar controlo e ordem imediatas.
Fire-Wind (Sun Honglei), um oficial militar da antiga dinastia, vê a situação como uma oportunidade de fazer fortuna, ajudando a implantar a nova lei. Insaciável, cruel e imoral, Fire-Wind provoca a destruição e avança pelo noroeste da China com o objectivo de atacar o último reduto; uma velha e “intransigente” cidade conhecida como a Vila Marcial.

Fu Qingzhu (Lau Kar-Leung), um carrasco aposentado da dinastia anterior, sente uma obrigação moral de tentar pôr fim a esta brutalidade e decide salvar a Vila Marcial. Assim, convence Wu Yuanyin (Charlie Young) e Han Zhibang (Lu Yi) a viajarem com ele para o distante e mítico Monte Paraíso de forma a procurarem ajuda do Mestre Shadow-Glow (Ma Jingwu), um eremita mestre nas espadas e líder de um grupo de discípulos com um inimaginável poder de esgrima. O Mestre Shadow-Glow concorda em ajudar, e ordena a ida de quatro dos seus melhores discípulos que, com Chu Zhaonan (Donnie Yen), Yang Yunchong (Leon Lai) Mulang (Duncan Chow) e Xin Longzi (Tai Li Wu) dão início à sua viagem heróica.
Representando o heroísmo e a bondade no seu melhor, eles acabam por ficar conhecidos como os Sete Espadas. Para garantirem a segurança do povo da Vila decidem mudar-se para um sítio mais seguro. Em pouco tempo, a confusão instala-se enquanto são perseguidos por inesperadas armadilhas dos perigosos inimigos ao mesmo tempo que descobrem que pode haver um espião disfarçado entre eles; mas quem será? Os Sete Espadas têm de identificar o espião antes que o exército de Fire-Wind chegue a eles, ou tudo estará perdido. Com tantas coisas a correrem mal e presos entre um estreito espaço de vida ou morte, a situação complica-se ao surgir um inesperado e indesejado triângulo amoroso...

sábado, outubro 08, 2005

JSA (palhacinho recomenda vivamente)

Joint Security Area foi o primeiro de três filmes exibido na Cinemateca Portuguesa, no âmbito das comemorações dos 40 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre Portugal e a República da Coreia, tendo contado com a presença do embaixador daquele país em Portugal, bem como outras individualidades, incluindo o embaixador do (agora amigo) estado indonésio. Antes da projecção, e precedendo uma curta apresentação pelo embaixador coreano, o presidente da Cinemateca fez um resumo do panorama do cinema coreano mais recente e onde realçou a importância do presente filme.
JSA tem sido superficialmente comparado a Shiri, também com Song Kang-Ho, uma vez que ambas as obras focam as tensas relações entre as duas coreias, numa altura em que a reunificação parece cada vez mais próxima. Mas Shiri é um filme de acção, com uma componente romântica não muito bem sucedida, e JSA é um filme sério, coerente, e que consegue percorrer habilidosamente a via da ambiguidade, evitando sempre apontar bons e maus. Em Shiri, todos os coreanos são tendencialmente bons, e os maus da fita são um grupo de rebeldes do norte, descontente com a política do seu estado – um expediente não raro em certos filmes de Hollywood, como modo de apresentar um inimigo estrangeiro sem marginalizar o povo e a nação de onde são originários.
Há em JSA de Park Chan-uk (Sympathy for Mr. Vengeance, Oldboy) aquilo a que se pode chamar de mensagem socio-política positiva, sendo fácil de entender porque é que o filme foi um esmagador sucesso no seu país de origem, destronando Shiri da primeira posição do top de bilheteira na Coreia do Sul (onde se aguentaria até à estreia de Friend). No entanto, parece-me desnecessário desenvolver o tema, já que isso implicava descrever as ramificações do guião, a partir da premissa inicial. Não existindo propriamente um final “feliz” – a ambiguidade chega a esse ponto –, no meio das desgraças, infortúnios e mortes, subsiste uma certa satisfação com o desenrolar dos acontecimentos, mais substanciada numa certa esperança para o futuro, do que em noutra coisa qualquer.

Há dois elementos no filme que merecerão um destaque final. O primeiro é o trabalho dos dois actores principais, Song Kang-ho e Lee Byeong-heon. Song voltou a protagonizar um filme de Park Chan-uk, Sympathy for Mr. Vengeance, onde tem uma interpretação ainda mais marcante, novamente ao lado de Shin Ha-gyun (o soldado nortecoreano que o acompanha em JSA). A segunda nota digna de registo é o facto do filme ter como personagem central uma mulher atraente que não é usada como “interesse romântico”.
cinedie asia © copyright Luis Canau

segunda-feira, outubro 03, 2005

PRÓXIMAS ESTREIAS

Aqui ficam alguns dos filmes mais interessantes (por diversas razões, mas estamo-nos a cagar para a explicação...dá muito trabalho) a estrear em portugal no próxmo mês, sendo imperativo que os vejam sem complexos...mas por vossa conta e risco:

1º A History of Violence* (David Cronenberg) - o regresso do mestre depois do mediano Spider

2º O Castelo Andante* (Hayao Miyazaki) - do criador da Princesa Mononoke/Viagem de Chihiro
3º Sete Espadas* (Tsui Hark)

4º Oliver Twist* (Roman Polanski)

5º A Bittersweet Life (Kim Ji-woon)

6º Les Poupées Russes (Cédric Klapisch) - continuação de A Residência Espanhola

7º Revolver (Guy Ritchie)

8º Pânico a Bordo (Robert Schwentke) - o regresso de Jodie Foster

9º Wallace & Gromit: A Maldição do Coelhomem (Nick Park & Steve Box)

*(palhacinho approved)

Ps- a gente aprova mas vocês podem não gostar....olha paciência ;-)

domingo, outubro 02, 2005

A PROMESSA


É oficial Chen Kaige (The Emperor and the Assassin, Farewell My Concubine) cagou literalmente para os americanos, depois de estes o convidarem para realizar uma das maiores regurgitações de sempre - Killing me Softly.

Mas pronto o homem parece que se quer redimir á grande, com aquele que é até há data o maior orçamento para um filme asiático. Chama-se The Promise e é uma linda história de amor em ambiente de cinema fantástico.
Falaremos dele mais para a frente ;-)