Dos muitos filmes perdidos no tempo e que nos aquecem a alma, o filme de vampiros de Roman Polanski - The Fearless Vampire Killers, or Pardon Me but Your Teeth Are in My Neck - é sem dúvida um clássico. Rodado em 1967, este vampire spoof é um autêntico filme de culto pelas mais variadas razões; em primeiro lugar conta com a participação do então ainda jovem Roman Polanski, que interpreta um aprendiz de caçador de vampiros; depois conta também com a participação da inebriante Sharon Tate, que viria pouco tempo depois a casar com o Polanski, e anos mais tarde teria um trágico destino pelas mãos do psicopata Charles Manson; por outro lado tem uma mágnifica banda sonora de Krzysztof Komeda; e por último tem uma assombrosa fotografia e cenografia.
Em terras lusitanas estreou com o sugestivo nome Por Favor Não Me Morda o Pescoço, e é um equilibrio magistral entre comédia, suspense, erotismo e horror clássico a la Hammer Studios. O argumento também da autoria de Polanski conta a história de um velho investigador de morcegos (na realidade um caçador de vampiros muito sui generis), professor Abronsius e o seu assistente Alfred (Roman Polanski), que vão para uma remota aldeia da Transilvânia à procura de vampiros. Alfred apaixona-se pela filha da dona da estalagem onde pernoitam. Contudo, esta foi marcada pelo misterioso Conde Krolock que vive num castelo assombrado nos arredores da aldeia.
Em terras lusitanas estreou com o sugestivo nome Por Favor Não Me Morda o Pescoço, e é um equilibrio magistral entre comédia, suspense, erotismo e horror clássico a la Hammer Studios. O argumento também da autoria de Polanski conta a história de um velho investigador de morcegos (na realidade um caçador de vampiros muito sui generis), professor Abronsius e o seu assistente Alfred (Roman Polanski), que vão para uma remota aldeia da Transilvânia à procura de vampiros. Alfred apaixona-se pela filha da dona da estalagem onde pernoitam. Contudo, esta foi marcada pelo misterioso Conde Krolock que vive num castelo assombrado nos arredores da aldeia.
Na realidade este poderia ser um dos pontos fracos do filme, o facto do argumento ser de uma simplicidade absurda e assumir-se como uma história híbrida de todos os filmes do género. No entanto, e em termos práticos, o realizador consegue pintar um irresistível quadro barroco e pitoresco, brincando com todos os clichés do género e apoiando-se numa fotografia extraordinária. No que concerne á cenografia, esta é um mágnifico exercicio de estética, pontoada pelo rigor ao nível da sua construção, o que para um filme essencialmente rodado em estúdio é essencial.
Durante muitos anos este filme andou perdido por canais de televisão temáticos como TNT, ou mesmo em altas horas da madrugada de cinema da RTP1, não estando portanto acessivel a venda directa. Em 2004 a Warner Home Video resolveu editar o filme de Polanski em DVD, com imagem devidamente restaurada e em 16:9 e com um par de extras interessantes.
É um filme essencial para todos os amantes de Roman Polanski, pela simples razão de ser o filme mais atípico da carreira do realizador, e aquele que destoa mais da sua filmografia. Delicioso!
Trailer: aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário