E temos dito!
quinta-feira, junho 26, 2008
Estreia da Semana
E temos dito!
quarta-feira, junho 25, 2008
Assembleia Geral
 Talvez o maior elogio que se possa fazer a Assembly, do realizador chinês Feng Xiaogang (A World Without Thieves), é que esta sua nova obra transcende qualquer ideologia política que possa deixar transparecer. O filme narra as campanhas militares, durante os anos 40 e 50, da China comunista e é técnicamente assombroso, quer ao nível de um sólido naipe de actores, quer ao nível da encenação e orquestração das elaboradas cenas de batalha. E é aqui que nos deixámos supreender, pois nem por um único momento, as ditas cenas de guerra fazem com que nos esqueçamos do bom argumento que as une, muito por mérito do actor Zhang Hanyou.
Talvez o maior elogio que se possa fazer a Assembly, do realizador chinês Feng Xiaogang (A World Without Thieves), é que esta sua nova obra transcende qualquer ideologia política que possa deixar transparecer. O filme narra as campanhas militares, durante os anos 40 e 50, da China comunista e é técnicamente assombroso, quer ao nível de um sólido naipe de actores, quer ao nível da encenação e orquestração das elaboradas cenas de batalha. E é aqui que nos deixámos supreender, pois nem por um único momento, as ditas cenas de guerra fazem com que nos esqueçamos do bom argumento que as une, muito por mérito do actor Zhang Hanyou.segunda-feira, junho 09, 2008
O Lobo e a Cria
 Lone Wolf And Cub é uma longa e violenta saga de 6 capitulos (6 filmes), que conta a história de um homem que abandonou tudo em busca de vingança do clã Yagyu, responsável pela sua queda e pela morte da sua mulher, contada em filmes autónomos que nos vão gradualmente dando a conhecer algo mais do passado e personalidade de Ito Ogami, que com o seu filho Daigoro, escolheu a estrada do inferno, tornando-se um lobo solitário. Lone Wolf and Cub (o lobo solitário e a sua cria) é precisamente o título que foi dado á obra no ocidente, e que enfatiza a presença do pequeno Daigoro, um bébé com a força de vontade e a disciplina de um samurai adulto, que constitui o contraponto humano a uma história extremamente violenta, onde o sangue corre a jorros e os combates são tão rápidos como brutais.
 Lone Wolf And Cub é uma longa e violenta saga de 6 capitulos (6 filmes), que conta a história de um homem que abandonou tudo em busca de vingança do clã Yagyu, responsável pela sua queda e pela morte da sua mulher, contada em filmes autónomos que nos vão gradualmente dando a conhecer algo mais do passado e personalidade de Ito Ogami, que com o seu filho Daigoro, escolheu a estrada do inferno, tornando-se um lobo solitário. Lone Wolf and Cub (o lobo solitário e a sua cria) é precisamente o título que foi dado á obra no ocidente, e que enfatiza a presença do pequeno Daigoro, um bébé com a força de vontade e a disciplina de um samurai adulto, que constitui o contraponto humano a uma história extremamente violenta, onde o sangue corre a jorros e os combates são tão rápidos como brutais. 
 O conjunto de 6 longas metragens é considerado por muitos a mais fiel adaptação cinematográfica de uma BD. Realizada entre 1972 e 1975, esta série de filmes, que contou com argumento do próprio Kazuo Koike, acompanhou a publicação do manga que adapta directamente, e fê-lo de uma forma tão exacta que dá ideia que o próprio manga deve ter funcionado como story-board.
 
 Os filmes chegaram ao Ocidente em 1982, graças aos produtores David Weisman e Robert Houston, numa versão truncada, chamada Shogun Assassin (é o filme que mãe e filha em Kill Bill assistem na cama) que mais não era que uma montagem sem grande coerência dos dois primeiros filmes da série, dobrada em inglês e narrada em voz off pelo pequeno Daigoro, inspirando John Carpenter a idealizar alguns dos personagens de As Aventuras de Jack Burton. Os filmes são mágnificos e recomendam-se, ou não teriam sido fonte inspiradora de Kill Bill.
segunda-feira, junho 02, 2008
Los Crimenes de Oxford
 Los Crimenes de Oxford é a adaptação cinematográfica da obra de Guillermo Martinez, rodado pelo realizador de culto espanhol Alex De La Iglesia. Esta é também a primeira incursão do realizador com um elenco internacional com nomes como os de John Hurt e Elijah Wood, que tem sido inteligente e não tem escolhido filmes propriamente fáceis após a sua participação no Senhor dos Aneis.
Los Crimenes de Oxford é a adaptação cinematográfica da obra de Guillermo Martinez, rodado pelo realizador de culto espanhol Alex De La Iglesia. Esta é também a primeira incursão do realizador com um elenco internacional com nomes como os de John Hurt e Elijah Wood, que tem sido inteligente e não tem escolhido filmes propriamente fáceis após a sua participação no Senhor dos Aneis.  
 O filme de Iglesia é aprumado, com forte sentido de estética, como lhe é habitual, conta com um argumento extremamente ardiloso, com um "E se..." a cada esquina o que funciona como transferência dos principios aplicados á matemática para uma história acessível a gregos e troinas. É sobretudo um filme espertalhão, e inteligente q.b. quando não tenta surpreender o espectador com os voltes de face por vezes demasiado elaborados (dizemos nós).
 

