Esqueçam o Garfield! Os gatos nunca faltaram no mundo da BD e da animação, mas o felino que realmente fez a diferença nos Estados Unidos e no mundo chama-se Fritz, é cínico, vagabundo, adora orgias, e é um verdadeiro objecto de culto para muito boa gente.
Fritz The Cat, tornou-se um ícone da contracultura Americana, foi criado em 1965 por Robert Crumb, autor de outras obras BD underground igualmente ácidas, como Mr. Natural e Sis. Na verdade, Crumb já brincava com a ideia de um personagem felino nas suas primeiras histórias produzidas no final dos anos 50, mas nada se viria a comparar ao gato que fez sua estreia nas páginas da revista marginal Help.
Fritz é um gato antropomorfizado que representa um típico jovem dos anos 60 e 70. Nas primeiras histórias, aparecia por vezes como o universitário adepto de drogas e mais preocupado em "facturar" colegas do que estudar.
Fritz é um gato antropomorfizado que representa um típico jovem dos anos 60 e 70. Nas primeiras histórias, aparecia por vezes como o universitário adepto de drogas e mais preocupado em "facturar" colegas do que estudar.
Na adaptação cinematográfica de Fritz The Cat (1972), este exacerba-se contra o fascismo policial, tem uma postura quase de vagabundo, cheio de discursos vazios cujo único propósito na vida é o sexo com uma (ou mais) representantes do sexo feminino. É uma personagem altamente volúvel do ponto de vista ideológico, violento e muitas vezes sem propósito.
A edição em DVD de 3 discos da Arrow Films é uma preciosidade e conta com o filme original de 1972, Fritz The Cat, com uma sequela denominada The Nine Lives of Fritz The Cat, com uma extensa entrevista do realizador e com um par de trailers. Recomenda-se vivamente!
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