Desde há algum tempo para cá, que os palhacinhos decidiram não perder tempo com maus filmes, só mesmo com aqueles que são tão maus que acabam por ser bons (lembramo-nos agora assim de repente de Ilsa The She Wolf of the SS). No entanto, de quando em quando, lá abrimos uma excepção como é o caso de hoje.
Crossing Over é uma espécie de Crash, que por seu lado é uma espécie de Magnolia, ora é mais que sabido que clonar o clone, do ponto de vista genético, dá sempre uma série de complicações. Apesar do filme contar com um elenco de luxo, onde podemos encontrar Harrisson Ford, Ray Liota, Ashley Judd, Jim Sturgess e Alice Braga entre outros, a história é uma desgraça do principio ao fim, a montagem é um pesadelo e os 113 minutos de filme transformam-se em 113 penosos e intermináveis minutos de filme. Crossing Over conta o drama de familias e individuos que são imigrantes ilegais nos EUA e de forças policiais responsáveis pela fiscalização (o SEF lá do sítio).
Wayne Kramer é o realizador do desastre, que surpreendentemente conta com duas sólidas e competentes obras a preceder este último, e são elas: The Cooler (2003) e Running Scared (2006).Por isso, e mesmo com dois bons antecedentes, não há cá pena suspensa para Wayne Kramer e o seu Crossing Over. Directos para a solitária e só com direito a liberdade condicional quando houver redenção cinematográfica futura.
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