Depois do inicio fantabulástico (é claro que a palavra não existe!) da trilogia 20th Century Boys, eis que nos chega o segundo tomo da história. 20th Century Boys: Last Hope mantém o espirito do primeiro, tem inclusivé a árdua tarefa de arrancar onde o filme anterior ficou, mas sobre tudo tem um problema! E que problema é esse? Bem é o problema do qual todo o filme do meio de uma trilogia sofre, nem é peixe nem é carne; ou seja, há uma clara tentativa de fazer um filme de transição, há a tentativa louvável de tentar incluir todos os pormenores dos enésimos volumes do Manga, mas é aí que as coisas também começam a vacilar. 20th Century Boys é sem dúvida um work of love, antes de ser uma autêntica money making machine (no japão tem facturado como pãesinhos quentes), isto porque os seus autores tentam ser o mais fieis possivel á bd o que por vezes se torna demasiado denso para quem não é um conhecedor da obra original.
Por outro lado, com o primeiro filme sentimos que estavamos perante um argumento (dentro do género) muitos furos acima da média, com um excelente ritmo, suspense e subplots, paracendo por vezes estarmos a ver uma espécie de Lost da Manga ("Lost da Manga" isto soa bem...vamos apontar no caderno das ideias perdidas).
De qualquer forma, para quem viu o primeiro, este fica um pouco aquém das expectativas, por isso aguardamos ansiosamente o final da trilogia e esperemos que seja uma espécie de The Return of The King ao invés de um Two Towers (com todo o devido respeito).
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