 Se é para escrever de cinema Sci-Fi trash de "boa qualidade" não vamos mais longe, porque estamos a falar de Galaxy of Terror produzido pelo grande Roger Corman.Galaxy of Terror (1981) é uma produção de Roger Corman que tentou na época apanhar o comboio do filme Alien (1979), de Ridley Scott. Também há referências a diversos outros filmes do género ao longo dos seus oitenta-divertidos gorentos- minutos, com bons momentos de gore do melhor que os Z-Movies nos podem dar. A película foi dirigida por D. B. Clark, senhor que hoje faz parte da equipa de produção de um senhor chamado James Cameron (Avatar).
Se é para escrever de cinema Sci-Fi trash de "boa qualidade" não vamos mais longe, porque estamos a falar de Galaxy of Terror produzido pelo grande Roger Corman.Galaxy of Terror (1981) é uma produção de Roger Corman que tentou na época apanhar o comboio do filme Alien (1979), de Ridley Scott. Também há referências a diversos outros filmes do género ao longo dos seus oitenta-divertidos gorentos- minutos, com bons momentos de gore do melhor que os Z-Movies nos podem dar. A película foi dirigida por D. B. Clark, senhor que hoje faz parte da equipa de produção de um senhor chamado James Cameron (Avatar).A História é passada num futuro distante, nas profundezas insólitas do espaço sideral, em que a nave espacial Quest parte em missão de resgate de sobreviventes de uma outra nave, a Remus (epa! isto soa-nos a...Alien), que ficara encalhada no sinistro planeta Morganthus, mas eis que qual não é o azar dos nossos protagonistas quando dão de caras com uma orde de alienígenas ávidos de sangue do pior, que por sua vez habitam uma espécie de pirâmide gigante no meio do planeta (muito bom!). Os nossos protagonistas, num acesso de parvoice e estúpidez (até parece que não vêm filmes!), decidem ficar e investigar o planeta e seus "alegres" habitantes. Roger Corman presenteia-nos com outra mistura bizarra entre ficção científica e terror, que ficou também conhecida como Mindwarp: an Infinity of Terror ou Planet of Horrors (brutal!). Esta modesta fita apresenta alguns dos cenários campy mais bizarros já vistos, com uma profusão de cores de fazer provocar convolsões em qualquer epilético e misturando-se com uma fotografia meio obscura, provocando um contraste por vezes bastante...bizarro!O inicio do filme tenta criar uma atmosfera meio mística que acaba por perder toda a importância no decorrer da história, com a "gorisse" a entrar sempre a abrir, sem dó nem piedade. A estética campy do filme faz-nos lembrar vagamente O Planeta dos Vampiros (1965), fantástica película de Mario Bava, com referências a outro clássico absoluto dos anos 50: Planeta Proibido (1956), de Fred M. Wilcox. O elenco é uma sucessão de rostos desconhecidos, exceto um: Robert Englund, que alguns anos mais tarde ficaria famoso ao encarnar Freddy Krueger.
• Commentary track with actress Taaffe O'Connell, Make-up artists Allan Apone, Alec Gillis and production assistant David DeCoteau
 
 





