
Depois deste descargo de consciência, vamos ao filme que nos trouxe aqui hoje. Ghost Writer ou o Escritor Fantasma, como preferirem, é o último filme de Roman Polanski e caros leitores é um regresso em cheio para o realizador.
Numa era em que somos constantemente bombardeados com os efeitos especiais de última geração, com a moda do 3D (mas afinal vamos ao cinema para ver cinema ou para ver - "olhem o que conseguimos fazer com as nossas camaras xpto...o filme é uma bosta, mas tem grandes Fx e 3D"?) e com todos os super-herois da banda desenhada a ganharem vida, inclusivé aqueles que estavam no fundo do baú (Quanto mais a Marvel poderá raspar o fundo ao tacho?); eis que nos chega um filme que não tem nada disto. Em Ghost Writer não há cá 3D, nem efeitos digitais de encher o olho, mas sim um elenco de bons actores de fazer inveja á maior parte dos blockbusters de verão.
Ghost Writer não é só o regresso de Polanski ao thriller, mas sim um grande grande grande filme. É um suspense político recheado de traições e mistério. Ewan McGregor é o personagem título, contractado para continuar a escrever as memórias de Adam Lang (Pierce Brosnan), um ex primeiro ministro britânico, após a misteriosa morte do seu outro escritor fantasma. Quando o político é acusado do envolvimento com crimes de guerra, o trabalho, que já era perigoso, passa a tomar enormes e perigosas proporções, a ponto de colocar a vida de ambos em risco.
Se tivessemos de dar nota 10 a algum filme esta semana, esse seria Ghost Writer. Já Inception de Chris Nolan iria para uma nota 11 de 0-10 (exacto!).
Esta crítica foi escrita a cagar no acordo ortográfico
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