
O cinema a partir de meados da década de 70 começou a ser invadido com filmes que visavam um filão recém-descoberto que renderia muito dinheiro às produtoras: o público adolescente. Histórias sempre de jovens banais, com problemas "banais" em situações completamente "banais" era o que se tinha de sobra. Esse padrão era quase constante, com pouquíssimas exceções de filmes adolescentes que mantinham um certo rigor tanto no argumento, como na direção.
Christine tem a direção do grande John Carpenter que mais uma vez brilha, ditando um ritmo claustrofóbico e proporcionando uma mão cheia de enquadramentos genias (ah! aquele widescreen fabuloso)
Para muitas pessoas na faixa dos trinta anos este é mais um filme de referência, simbolizando a sua própria adolescência e uma geração, mas este é também uma das poucas adaptações da obra de S. King (contam-se pelos dedos de uma mão) que realmente funciona de forma soberba.
É um filme para recordar e para descobrir sem restrições algumas.
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