O ano de 2007 foi um grande ano para o cinema. Um pouco por todo o mundo houve obras verdadeiramente dignas de estarem numa qualquer lista do melhor que se fez para o celulóide. Foi um ano em cheio para o cinema asiático, nomeadamente para Johnny To com o fabuloso Exiled, para Ang lee com Lust Caution, para Wong Kar Way com My Blueberry Nights, e a lista poderia contar com mais um par de ilustres nomeados.
Mas este também foi o ano de excepção para o cinema norte americano, que se fez valer de nomes improváveis como Shekhar Kapur com Elizabeth: The Golden Age, Ben Affleck com Gone Baby Gone (não é um grande filme mas causou uma boa impressão), David Fincher com o fenomenal Zodiac, David Cronenberg com Eastern Promises, o regresso de Quentin Tarantino com Death Proof, Paul Thomas Anderson com a obra prima There Will Be Blood , e novamente haveria mais honrosas menções.
No entanto, e depois de ponderar, a escolha dos palhaços para filme do ano 2007 vai efectivamente para No Country For Old Men. A fita dos irmãos Coen é absolutamente irrepreensivel, dotada de uma economia de planos magistral, fazendo-nos lembrar a fita de Tommy Lee Jones - The Three Burials of Melquiades Estrada. As interpretações são magnificas, e aqui o Oscar para melhor actor secundário já tem pelo menos dois nomeados: Javier Barden e Josh Brolin. Bravo.
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