terça-feira, agosto 30, 2005
PRAZERES RETRO
domingo, agosto 28, 2005
CHRISTOPHER WALKEN 4 PRESIDENT
PS- E já agora Chris se por acaso kiseres ajudar aqui os tugas ......Epah por favor candidata-te nas presidenciais cá da tugolândia (tens o voto dos palhacinhos do demo) porque vem para aí a brigada do reumático aka Duo dinamico - mas ao contrário - Soares & Cavaco....
Senhor tende piedade de nós
Site Oficial Walken 4 President:
http://www.walken2008.com/
quinta-feira, agosto 25, 2005
UM MUNDO SEM LADRÕES
A World Wihtou Thieves emprega as várias qualidades que trazem à vida o mais mainstream dos filmes. Apresentando uma história simples, uma fotografia impressionante e estilizada sem nunca entrar pelo caminho do "MTV-style". O argumentista e realizador Xiaogang tem a receita perfeita para um blockbuster comercial, mas simultaneamente fornece de forma graciosa uma abundância de detalhes bonitos e significativos dignos de uma produção mais arty e independente.
E se falamos de um filme sobre ladrões, Xiaogang fornece uma palete diversa de personalidades em que cada ladrão é excepcionalmente diferente e especial. O diálogo é immensamente poético, com os diálogos dos ladrões a assumirem metáforas constantes (por isso é preciso estarem atentos).
A World Without Thieves surge como uma excelente oportunidade para conhecer o mundo do cinema chinês do mainland. Tem tudo o que um blockbuster é suposto ter, mas com uma profundidade adicionada pouco comum ao género e mérito artístico para os cinéfilos mais exigentes.
quarta-feira, agosto 24, 2005
O DIÁRIO DE JENNA MASSOLI
Falando a sério, está efectivamente bem escrito (é claro que não é ela que escreve...não que fosse incapaz, porque a senhora até é muito inteligente) e sempre ficam com uma visão realista da vida de uma stripper/modelo/pornostar.
O livro não é pêra doce, sendo por vezes bastante violento na descrição dos factos (não sendo pornográfico)...mas também não é Shakespeare...lê-se mto bem
Descubram...
quinta-feira, agosto 18, 2005
DO SOHO PARA O MUNDO
Pois e... aqui estamos a chular um computador na loja da Apple no Soho... e deixem-me dizer que melhor que esta merda nao ha.
Ha gajas boas aos pontapes, existem mesmo sitios onde se pode comer outra coisa sem ser um Big Mac... enfim, o paraiso.
Ps- so e pena e esta merda do powerbook g4 nao ter acentos para os tugas....enfim teclados AMARICANOS
segunda-feira, agosto 08, 2005
sexta-feira, agosto 05, 2005
Memórias de Homicídios
Em "Barking Dogs Never Bite", Bung Jun-ho revelou-se tão interessado na história e nas suas personagens como na linguagem cinematográfica usada para a ilustrar. Tratando-se de uma primeira obra, poder-se-ia esperar alguma insegurança da parte do realizador, reflectida num desequilíbrio entre as vertentes formal e substancial, mas tal não veio a suceder. A direcção é firme e não se perde em devaneios formais ou brincadeiras com o meio que ponham de parte o texto. Numa segunda obra, haverá menos tendência para querer mostrar habilidade ou um estilo próprio. «Memories of Murder» não foge a tal regra, mas a sua maior sobriedade decorre, naturalmente, do material-base. Câmara e montagem são exímias ao serviço das necessidades dramáticas, algo que se pode constatar na utilização dos planos-sequência, sobretudo aquele que introduz a acção e nos coloca no meio do mais puro caos, no local onde se encontrou um corpo, rodeado de mirones e onde nenhum agente de investigação parece capaz de cumprir a sua função com o mínimo de competência, de modo a preservar a integridade da cena do crime.
Memories of Murder não almeja ser um thriller pós-moderno; Bong Jung-ho não se rege pelas estruturas e pela linguagem de género. Não a respeita, nem se preocupa em evitá-la. Parte de uma moldura mais vasta, traçando um retrato da Coreia do Sul rural de meados dos anos 80. As especificidades económicas e sociais da época reflectem-se aqui: a indústria pesada está em força e é o principal motor da economia, fazendo-se notar fortemente mesmo num meio rural onde a agricultura é essencial para o sustento de uma franja da população. É um cenário de gente simples, mas onde se sente algum conforto e bem-estar económico. A nível tecnológico, a Coreia do Sul ainda não estava na posição de destaque a nível internacional que ocupa nos dias de hoje e tal reflecte-se nos meios disponíveis para a polícia, que, a dada altura, necessita de uma análise de DNA que tem de ser requerida aos EUA. Na realidade, foi para o Japão que se remeteram as amostras, mas procura-se assim uma maior coerência com a dramatização e com as constantes referências à América como potência económica e ao FBI como paradigma de polícia de investigação moderna, com todos os meios ao dispor.