
O filme They Live de 1988 parte de um pressuposto metafórico, de que a humanidade é controlada por "Eles"; e "eles" são os políticos, as autoridades, a aristrocacía e a classe média e média alta não fazem parte "deles", mas querem fazer a todo o custo (um pouco como os trepadores sociais, que tudo fazem para aparecerem nas revistas cor de rosa). O sacríficio, esse está nas classes sociais mais baixas.

Os filmes de John Carpenter, sempre soberam ser duas coisas em simúltaneo: por um lado entertenimento puro e simples; e por outro crítica social e/ou sobre a pressão que o social exerce sobre a psique do Homem. O filme acerca do qual hoje escrevemos é perfeito exemplo disso, e é pena que filmes contemporâneos que cativam a audiência como Hostel, Rec e afins, não sintam a responsabilidade de questionar o espectador acerca do que está a ver, coisa que Carpenter sempre soube fazer.
They Live é um grande filme de cinema fantástico, onde não existe horror, gore e afins, e é cativante do inicio ao fim.
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