Nicholas Roeg teve um percurso profissional riquissimo, foi director de fotografia para realizadores como David Lean ou François Truffaut e iniciou uma carreira como realizador de onde se destacam obras de extrema relevância para a 7ª arte
Aquele Inverno em Veneza (1973) é considerado um dos melhores thrillers psicológicos, e a verdade é que, mesmo sem se ancorar numa história propriamente dita, consegue oferecer-nos momentos particularmente sinistros, e envolver o espectador do primeiro ao último minuto na sua sombria construção cinematográfica.
Baseado numa história de Daphne Du Maurier, carregado de grandes doses de simbolismo católico, bem como protagonizado por dois actores altamente carismáticos (Donald Sutherland e Julie Christie), Aquele Inverno em Veneza é um filme obrigatório não só para fãs de Nicholas Roeg, como também para fãs de cinema (ponto final!). È uma obra impressionante do ponto de vista visual e estético, onde todos os planos são cuidadosamente estudados e calculados, e onde o realizador ostenta o domínio total no manejo da imagem e na edição, esta igualmente mágnifica. Obrigatório.
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