
Falemos então de Inglorious Bastards de 1978. E por onde começar! O filme de Castellari é daqueles filmes que se inserem na categoria "filmes do c*********" (desculpem o vernáculo, mas tem de ser), é um filme de culto absolutamente delicioso, um série B de referência e conta com práticamente todos os actores do cinema de acção (série B, cá está novamente) da década de 70, tais como Bo Svenson e Fred Williamson.
A história passa-se em 1944, em França, no final da 2ª Guerra Mundial, onde um grupo de prisioneiros é transportado num comboio para uma base militar, onde serão julgados em tribunal militar pelos seus respectivos crimes. Entre eles estão os soldados norte-americanos Tony (Peter Hooten), que é viciado em apostas; Fred Canfield (Fred Williamson), acusado do assassinato de um sujeito racista; Berle (Jackie Basehart), que tem ataques de pânico e ansiedade quando está perante situações de guerra, e o italiano Nick (Michael Pergolani), que vive para roubar e vender as posses dos soldados mortos no conflito. Há última da hora, chega o prisioneiro mais ilustre do comboio: o tenente Robert Yeager (Bo Svenson), acusado de deserção (para visitar a namorada nos Estados Unidos).

Este é o toque de midas do argumento escrito a 10 mãos por Sandro Continenza, Sergio Grieco, Franco Marotta, Romano Migliorini e Laura Toscano: Os Bastardos não recebem azilo de nenhum dos lados do conflito, sendo caçados pelos nazis e também pelos seus próprios companheiros aliados (por serem prisioneiros de guerra fugitivos).
Inglorious Bastards bate todos os recordes de carnificina e body count que possam imaginar, mantém do inicio ao fim um estilo que só se pode caracterizar como de super cool, percebendo-se porque é que Tarantino se sentiu atraido pela obra, mas é sobretudo um filme de acção eximio para ver e rever vezes sem conta, daqueles para juntar um grupo de amigos e passar um bom par de horas.
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