segunda-feira, abril 05, 2010

The Girl Who Played with Fire (2010)

Como um realizador faz claramente a diferença! Este poderia ser o título do post referente ao segundo tomo da trilogia Millenium da autoria de Stieg Larsson e que não seria um título totalmente injusto.
The Girl Who Played with Fire sofre claramente de um problema de ritmo, de uma tentativa extremada de condensar uma obra literária em 2 horas de filme, o que conduz a uma fragmentação narrativa mais do que evidente. É verdade que existe um cuidado em estabelecer uma ponte do primeiro filme para este, mas também é verdade que estamos a falar de duas histórias independetes, apesar dos pontos de contacto estabelecidos em função das personagens.
O problema não está na história que teria pano para mangas nas mãos de um competente realizador; o problema está sim na edição (claramente na mesa de montagem se faz um filme), na direcção de actores (onde a primeiro filme demonstra a sua garra, este fica bastante aquém do desejado) e numa fotografia que comparativamente com o primeiro tomo é deveras atroz.
É suposto estas coisas serem ao contrário, é suposto haver um crescente de sequela para sequela, é suposto os problemas típicos do cinema americano não acontecerem no europeu, mas também é verdade que a partir da estreia do primeiro filme, muito cedo os produtores perceberam que estavam perante uma máquina de fazer diheiro e o resultado foi um filme rápido e ás três pancadas. E depressa e bem não há quem!

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