Conhcemos Jamie Lidell há já bastante tempo, desde os primordios em que fazia techno e electrónica pura e dura com projectos como Supercollider, mas eis que do nada, sem esperar grande novidade, Jamie lança o primeiro album a solo, estavamos então em 2006. E que estrondo! Esperavamos mais do mesmo pum-se-pum, mas puxaram-nos o tapete e caimos ao chão desamparados quando nos apercebemos que estavamos perante um dos mais originais e inventivos albuns de soul e funk.
Damos um salto de cinco anos, com um segundo album menos interessante pelo meio e eis que nos chega o terceiro album de Lidell; e se á terceira vez costuma ser de vez, JL acertou em cheio. Se tivessemos que escolher dois discos para levar para uma ilha deserta, seriam "Bodily Functions" de Matthew Herbert e este "Compass" de Jamie Lidell.
A nova soul não é Byonce, Rihanna's, Usher e outros tantos iguais. A nova soul é Compass, o novo funk é Compass, é um dos discos mais surpreendentes dos últimos 10 anos, não só ao nível da voz inconfundivel de JL, que tem a voz branca mais preta do mundo, mas também ao nível de produção. E na produção caiu-nos tudo...Esqueçam tudo o que ouviram até hoje, deitem as regras pela janela fora, porque a cada audição vão descobrir coisas novas. É um disco de um músico em estado de graça e em estado de arte, só é pena que ainda não esteja em nenhum cartaz de verão ou com concertos agendados para Portugal.
Deixamos um video de ensaio de uma actuação ao vivo e garantimo-vos que irão ficar de boca aberta.
Esta foi talvez a faixa mais complicada alguma vez feita pelo nosso artista electrónico de serviço. É uma harmoniosa caldeirada dos mais diversos estilos, que vão desde a soul, rn'b, house, tech-house, minimal, etc. Tudo! Sintetiza tudo o que poderão ouvir no album. Para ouvirem, já sabem, basta clicar na foto.
A próxima aventura, segundo nos consta, será a última música a ser postada aqui antes do post do disco, anda já com o título provisório de "Skin" e em três palavras define-se: breakbeat, jazz, soul, rn'b e...rock progressivo. Exacto!
Depois de All Things Must End (2008), eis o regresso do nosso artista electrónico de serviço com o primeiro single "Hardcore" retirado do album Riot previsto para 2010. Para ouvirem basta clicar na imagem. Recomenda-se ouvir bem alto.
Chama-se Blood Diamond Mixtape e é o presente de verão dos Buraka Som Sistema. A compilação visa recriar os dj sets avassaladores dos Buraka e nela podem encontrar todos os bootlegs e versões alternativas para as músicas da banda, assim como faixas de outros artistas. Ideal para ouvir bem alto e beber uns copos!
É chamamos-lhe presente porque a compilação é gratuita, para a obterem basta aceder ao site da banda. Apressem-se enquanto ainda está disponíuvel.
Este é daqueles discos que não sai do ipod, nem á força da marreta, sendo ele um clássico instantâneo underground e porta estandarte da nova soul. Owusu & hannibal é uma dupla Dinamarquesa que prefere uma música composta de especulações soul/pop em torno da verdade que apenas poderá ser gerada por gente consciente da sua própria realidade - independentemente da possível falta de correnteza que nos envolve o quotidiano. Talvez isso explique uma capa que, longe da beleza da maioria dos temas, coloca os intervenientes num cenário exterior falso e desmazelado, obrigando o ouvinte a descobrir as pequenas maravilhas do interior. Entre o mundo de Stevie Wonder, passando por Michael Jackson, piscando o olho a uns defuntos Spacek e desaguando num r n'b exótico e desprovido de regras. O album chama-se Living With, data de 2006 e continua no nosso ipod há 3 anos.
OWomb é um clube situado na cidade de Tóquio no Japão, sendo considerado um dos mais importantes pontífices na divulgação da música electrónica. A par com outros igualmente importantes, como o Lux em Portugal, o Womb tem vindo a desenvolver uma programação de excelência no que toca a artistas, apostando em residências fixas de nomes importantes como Dj Vibe, Dubfire, Ellen Alien, como também apostando em novos valores ainda desconhecidos de igual qualidade. O senhor responsável pela programação é o audaz Tommy Wada, que acumula funções com o seu reputado programa de rádio. O Womb é dotado de uma sonoridade característica e é detentor, segundo os artistas que nele actuam, do melhor sound system á face da terra. Digamos que o Womb está para Tóquio como a Sound Factory esteve para Nova Iorque. A compilação do nosso artista electrónico de serviço para este mês, visa recriar a sonoridade fervorosa do Womb. É só clicar na imagem.
Preparem-se para um épico de 2 horas de tech house sem dó nem piedade! É a única coisa que vos podemos adiantar de All Things Must End. Para ficarem com o dito é só clicar a foto.
Encontra-se online, desde hoje, o blog do nosso artista (isso, isso...) electrónico cá da casa! Segundo nos andam a confidenciar podem encontrar por lá, muito em breve, podcasts e outras tantas...coisas...sim, mais coisas, muitas coisas. O link podem encontrá-lo na lista dos blogs do demo ou aqui.
Ps- Tá bom ou é preciso mais? É agora que nós vamos receber o dinheiro?