sexta-feira, julho 10, 2009

Ilsa The She Wolf From The SS (1975)

O cinema de drive-in, ou se quiserem grindhouse, sempre foi um estilo eximio na combinação perversa entre sexo e horror, mas em Ilsa o patamar é outro bem mais acima (ou abaixo!), falamos do perverso vs sexo vs fascismo. Talvez sejam os uniformes; talvez seja o exercer do poder autocrático que permite fazer o que quiser com o outro sem pensar nas consequências, uma espécie de S&M permitido por direito; talvez seja a própria situação de conflito, como se fosse uma guerra; etc. No caso de Ilsa, a personagem de Dyanne Thorne, tem o motivo extra de possuir seios grandes e ser lésbica (não! a sério?). Parece simples! E é. De mau-gosto! E é. Mas para muito boa gente gente, não há outro motivo para ver filmes de sexploitation a não ser ultrapassar limites culturais e do socialmente aceite.
Os quatro filmes da série "Ilsa" abordam sete tipos de abuso de poder militar. Ilsa The She Wolf of the SS gira á volta de um campo de concentração onde são realizadas experiências de tortura com mulheres; mas ao mesmo tempo que a personagem Ilsa testa a resistência à dor das prisioneiras, também procura um homem para saciar a sua incansável pulsão sexual.
É cinema trash no seu melhor (que neste caso é - "no seu pior"), sendo este um daqueles filmes que é inacreditávelmente tão mau, ultrapassando a barreira do bom gosto em larga escala, o que o torna num bom filme trash. É tão mau, tão mau que é bom!
Por isso para o visionamento aconselha-se: 1º um grupo de amigos de mente aberta e preparado para a parvoice; 2º deixar as pipocas no micro-ondas, não vá alguém vomitar; 3º muito alcool á mistura; 4º deixar o cérebro á porta; e 5º odiar nazis.
E dizem vocês -"Porque é que perdemos tempo a falar deste filme?". Porque é estúpido e danado para a parvoice.

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